sábado, 22 de outubro de 2005

Palavras caras

Diz a lenda que o nosso "assessor de imprensa" e que faz censura aos que tentam fazer textos de apresentação da associação (vocês sabem de quem é que estou a falar!) , ao chegar a casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. De imediato, constatou haver um ladrão a tentar levar os seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o a tentar saltar o muro com seus amados patos, disse-lhe:
- Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndido da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
O ladrão, confuso, diz: - Doutor, eu levo ou deixo os patos?

3 comentários:

Anónimo disse...

Absolutamente mefístoleico...olha se os patos falavam!

Abr. G.

Ricardo Nascimento disse...

Melhor só a sua declaração de amor à Lisa: "Quando te vejo sinto um reverberatório cheio de proteinúria qual sucedâneo de verustidade. Gostaria de tornar uma saxifraga plena de petalina rutácea....."

Ricardo Salazar disse...

esta narrativa é de todo
desprovida de veracidade.

que ignóbil esconjurado furta clones de donald nos dias que passam?

e a pandemia?