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António Pinto Pereira, que representou as vítimas e Rodrigo Santiago, ex-advogado do embaixador Jorge Ritto, deixaram o processo que está em julgamento desde 2004. Pinto Pereira admite nunca ter imaginado o tempo que o processo lhe roubaria: “O processo é interminável, não aguentei. Não é possível conciliar a vida de um escritório” com tantos dias de julgamento. O advogado deixa ainda criticas à forma como as sessões são conduzidas: “Nunca vi tanta permissividade no decurso das audiências”. Embora elogie o colectivo de juízes, Pinto Pereira diz que “é impossível manter em lume brando um processo desta envergadura."
Fonte: Diário Económico
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