A Avenida dos Aliados encheu-se de trabalhadores que festejaram o 1.º de Maio. Durante o comício, João Torres anunciou que na terça-feira a CGTP reúne para analisar futuras formas de luta contra a revisão do Código de Trabalho. Uma greve geral não está posta de parte.
Dora Barros
A direcção e o conselho nacional da CGTP-IN reúnem na próxima terça-feira para decidir as formas luta a adoptar para defender os direitos dos trabalhadores que, segundo os sindicalistas, “estão em risco” com a revisão que o Governo quer fazer do Código do Trabalho. “Nenhuma forma de luta está excluída, nem mesmo a greve geral”, garantiu João Torres.
O membro da comissão executiva da CGTP e coordenador da União de Sindicatos do Porto não poupou críticas à actuação do Executivo, acusando-o de agravar as medidas que penalizam os trabalhadores. “Este Governo está talhado para atacar os direitos dos trabalhadores e esta revisão do Código do Trabalho, em vez de suavizar as medidas implementadas por Bagão Félix, aprofunda ainda mais a desigualdades”, disse.
Foi perante uma Avenida dos Aliados cheia de gente que festejava o Dia do Trabalhador, que o sindicalista apontou o dedo a José Sócrates, nomeadamente no que diz respeito ao combate do trabalho precário. “A proposta do Governo é como um gato escondido com o rabo de fora. Já vimos o gato e já vimos o rabo”, afirmou, salientando que na verdade o que o Executivo propõe legalizar os recibos verdes “a troco do patronato aceitar entregar à Segurança Social uma pequena parcela do valor que atribuiu à remuneração do trabalho”. Por isso, no entender do coordenador da União de Sindicatos do Porto, “o que se impõe é reforçar a actuação da Inspecção-Geral do Trabalho”.
Porto mais fragilizado
De acordo com João Torres, as comemorações do 1.º de Maio decorrem num momento particularmente complicado para os trabalhadores portugueses, especialmente os do distrito do Porto, cuja taxa de desemprego é maior do País. “Somos o distrito com o maior número de desempregados, com acentuados sinais de pobreza e exclusão social, com salários abaixo da média nacional e um aparelho produtivo em acelerada desagregação”, relembrou, salientando que “estas são razões mais do que suficientes para mobilizar os trabalhadores, demonstrando o nosso descontentamento e protesto pelas políticas que estão a ser seguidas”.
Fonte: O Primeiro de Janeiro
Dora Barros
A direcção e o conselho nacional da CGTP-IN reúnem na próxima terça-feira para decidir as formas luta a adoptar para defender os direitos dos trabalhadores que, segundo os sindicalistas, “estão em risco” com a revisão que o Governo quer fazer do Código do Trabalho. “Nenhuma forma de luta está excluída, nem mesmo a greve geral”, garantiu João Torres.
O membro da comissão executiva da CGTP e coordenador da União de Sindicatos do Porto não poupou críticas à actuação do Executivo, acusando-o de agravar as medidas que penalizam os trabalhadores. “Este Governo está talhado para atacar os direitos dos trabalhadores e esta revisão do Código do Trabalho, em vez de suavizar as medidas implementadas por Bagão Félix, aprofunda ainda mais a desigualdades”, disse.
Foi perante uma Avenida dos Aliados cheia de gente que festejava o Dia do Trabalhador, que o sindicalista apontou o dedo a José Sócrates, nomeadamente no que diz respeito ao combate do trabalho precário. “A proposta do Governo é como um gato escondido com o rabo de fora. Já vimos o gato e já vimos o rabo”, afirmou, salientando que na verdade o que o Executivo propõe legalizar os recibos verdes “a troco do patronato aceitar entregar à Segurança Social uma pequena parcela do valor que atribuiu à remuneração do trabalho”. Por isso, no entender do coordenador da União de Sindicatos do Porto, “o que se impõe é reforçar a actuação da Inspecção-Geral do Trabalho”.
Porto mais fragilizado
De acordo com João Torres, as comemorações do 1.º de Maio decorrem num momento particularmente complicado para os trabalhadores portugueses, especialmente os do distrito do Porto, cuja taxa de desemprego é maior do País. “Somos o distrito com o maior número de desempregados, com acentuados sinais de pobreza e exclusão social, com salários abaixo da média nacional e um aparelho produtivo em acelerada desagregação”, relembrou, salientando que “estas são razões mais do que suficientes para mobilizar os trabalhadores, demonstrando o nosso descontentamento e protesto pelas políticas que estão a ser seguidas”.
Fonte: O Primeiro de Janeiro
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