Algumas das medidas lançadas no ano passado pelo Governo para ajudar as empresas a ultrapassar a crise económica, e que foram renovadas este ano, deverão ser suspensas já no final do primeiro semestre do ano, mais cedo do que o previsto. A suspensão, aprovada ontem no Conselho de Ministros no âmbito do pacote de medidas adicionais para reduzir o défice público, vai abranger desde logo os apoios extraordinários dados às empresas que encerram temporariamente ou suspendem os contratos (lay off).
No ano passado, o Estado gastou 12,5 milhões de euros para apoiar 9474 trabalhadores de empresas que entraram em lay off. Esta verba serviu para pagar 85 por cento da retribuição dos trabalhadores com os contratos suspensos e que estavam a frequentar os programas de formação das empresas. E até ao final de 2010, o Executivo contava ser ainda mais ambicioso. No programa de apoio ao emprego desenhado para este ano, o Governo reservou 53 milhões de euros para apoiar 39 mil trabalhadores de empresas dos sectores automóvel, têxtil, vestuário, turístico, mobiliário e comércio.
Agora, ao que o PÚBLICO apurou o Governo quer dar um sinal de que também as empresas têm que fazer um esforço e já só deverá receber candidaturas de empresas até ao final do primeiro semestre. [...]
Fonte: Público
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