sábado, 23 de maio de 2009

Destituição de Marinho quase inevitável - Advogados decididos a realizar assembleia geral para afastar o actual Bastonário

Destituição de Marinho quase inevitável - Advogados decididos a realizar assembleia geral para afastar o actual bastonário, que pelo próprio pé não sai. Bastonário da Ordem dos Advogados contraria esse cenário e não poupa nas críticas, em directo e frente-a-frente, a Manuela Moura Guedes, no Jornal Nacional da TVI. Veja o vídeo.

O cerco ao bastonário da Ordem dos Advogados agravou-se esta semana e a realização de uma assembleia-geral para a sua destituição parece já inevitável. Marinho e Pinto recusa esse cenário e lança críticas aos opositores. O presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados, José António Barreiros, poderá vir a convocar uma assembleia-geral. Pelo menos é isso que espera um grupo de advogados, em que se destaca Magalhães e Silva, ex-candidato a bastonário.

Barreiros terá de requerer a Marinho e Pinto que a convoque e, caso este rejeite, poderá convocá-la ele, por sua iniciativa. Mas se tal não acontecer, como gostaria o grupo de advogados empenhados em afastar o bastonário, circulará uma petição para recolha das cerca de três mil assinaturas necessárias para a realização do conclave. O objectivo é claro: a destituição do actual bastonário. Uma iniciativa inédita, na octogenária Ordem.

Inéditos são também os quatro processos disciplinares contra Marinho e Pinto, em apreciação no Conselho Superior. Um deles é relativo às declarações proferidas pelo bastonário a propósito do "caso Freeport" e divulgadas a partir da revista da Ordem. Nesse texto, Marinho diz que a carta anónima que deu origem ao processo não teve nada de anónimo e foi combinada numa reunião entre inspectores da Polícia Judiciária, jornalistas e figuras políticas do PSD e CDS. [...]




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