As pressões feitas por Lopes da Mota não lhe deverão custar mais do que a suspensão de actividade. Colegas seus apanharam penas de inactividade mais pesadas por atrasos processuais e por especulação com o bilhete dum concerto.
A comparação do caso do presidente do Eurojust com os outros foi sublinhada por magistrados que ficaram a saber que o inspector Vítor Santos Silva, que concluiu que Lopes da Mota pressionou os magistrados do Freeport, só defende a suspensão de actividade daquele responsável, em processo disciplinar.
A pena de "suspensão" vai de 20 a 240 dias, mas, ainda ontem, o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) aplicou penas de "inactividade" em casos considerados menos graves. As ditas penas de inactividade vão de um a dois anos, o intervalo de tempo em que o CSMP fixou castigos contra um procurador que deixou um processo prescrever e contra outro que foi apanhado a tentar vender um bilhete para um concerto por um valor superior àquele que despendera.[...]
Fonte: Jornal de Notícias
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