sábado, 23 de maio de 2009

Provedor à espera de segunda volta

Falhou, como se previa, a eleição, o­ntem, do novo provedor de Justiça. Passaram à segunda volta os candidatos do PS e do PSD.

Correu tudo como previsto. Ainda não foi desta que se resolveu o problema da sucessão de Nascimento Rodrigues no cargo de Provedor de Justiça. Quatro candidatos foram a votos na Assembleia da República e nenhum deles obteve a maioria mínima necessária: dois terços dos votantes.

Para dia 29 foi convocada uma segunda volta. Passaram os dois mais votados: Jorge Miranda, candidato do PS, que obteve 113 votos, e Maria da Glória Garcia, candidata apresentada pelo PSD, que obteve 59. A maioria de dois terços só poderia ser alcançada, tendo em conta o número de votantes (222) se um candidato tivesse obtido 148 ou mais votos. Guilherme Fonseca, candidato apresentado pelo PCP, e Mário Brochado Coelho, apresentado pelo BE, ficaram pelo caminho (ver caixa com os resultados). Faltaram oito deputados à votação: seis do PS e dois do CDS.


A nota mais importante da votação foi o facto de parte importante da bancada do PSD não ter votado na candidata apresentada pela direcção da bancada. Participaram na votação todos os 75 deputados "laranja". Mas Maria da Glória Garcia, catedrática de Direito em Coimbra, só obteve 59 votos. 16 votos do PSD terão ido para outros candidatos ou para os votos brancos e nulos. 16 foi aliás o número de votos em branco, mas pode ter sido só coincidência.[...]

Fonte: DN

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