quinta-feira, 15 de março de 2007

“Constelação de discursos ou sobreposição de comunidades interpretativas? A Caixa Negra do Pensamento Jurídico Contemporâneo."

O Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados

e o Instituto da Conferência

convidam o Exmº Colega a estar presente

na sétima conferência do ciclo

“Os Espaços Curvos do Direito”,

no próximo dia 15 de Março de 2007 (quinta-feira), pelas 21.30 horas

no Auditório do Museu Nacional Soares dos Reis,

em que será orador

Prof. Doutor Aroso Linhares

Professor na Faculdade de Direito de Coimbra

Professor convidado da Universidade Lusófona do Porto

que, a propósito daquele tema geral, falará sobre

“Constelação de discursos

ou sobreposição de comunidades interpretativas?

A Caixa Negra do Pensamento Jurídico Contemporâneo”

Como sucedeu nas anteriores conferências

será lançado o livro correspondente ao texto

proposto pelo conferencista.

Encontrar-se-ão à venda,

também os livros relativos às anteriores conferências.

O Presidente do Conselho Distrital

Rui Silva Leal

O Presidente do Instituto da Conferência

Guilherme Figueiredo

SUMÁRIO DA CONFERÊNCIA E RESPECTIVA OBRA

Numa circunstância dominada pela multiplicação sem precedentes de propostas de compreensão do direito, há duas opções possíveis: ou confirmamos o «êxito» das «situações institucionais» que as práticas e os discursos jurídicos vão construindo… e a autonomia-distinctiveness (pragmaticamente inabalável) do jogo (do desempenho) que estes prosseguem — admitindo uma celebração da status quo circumstamce que nos condena a uma caixa negra (se não explicitamente a um «formalismo eficaz»); ou assumimos o esforço de construir um mapa e de iluminar cuidadosamente (diferenciadamente) os seus percursos e alternativas, encontrando a perspectiva orientadora numa reflexão interna e no testemunho do diferendo que ela estará em condições de cumprir. Sem esquecer que esta reflexão interna (cumprida embora num plano transdogmático) deverá impor-se-nos menos como a reconstituição de um espectro de discursos do que como a experimentação indispensável de uma situação problemática… na mesma medida em que se nos expõe comprometida com um determinado projecto e com uma determinada procura. Que outro projecto e que outra procura senão aqueles que nos permitem descobrir no direito (num direito materialmente autónomo) um «pormenor» decisivo de uma certa «ideia da Europa»?

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