O Estado devia afastar os juízes das estruturas do futebol profissional. No dia da abertura do julgamento do "processo-mãe" do "Apito Dourado", sobre a alegada corrupção na modalidade, marcado para hoje em Gondomar, o presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses António Martins defende a ideia de que o Estado deveria "assumir essa incompatibilidade [juízes versus futebol] no Estatuto dos Magistrados Judiciais, que está a ser objecto de revisão".
Refira-se que a Liga Portuguesa de Futebol Profissional tem dez juízes na sua estrutura. Dois na comissão disciplinar (Jacinto Meca e Jorge Santos) e oito na comissão arbitral, que funciona como órgão externo para resolução de conflitos laborais no futebol. Já a Federação Portuguesa de Futebol não tem desde Dezembro qualquer magistrado nas suas comissões. (...)
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