O advogado da Casa Pia, Miguel Matias, disse esta quinta-feira que o bastonário da Ordem dos Advogados "violou a independência do poder judicial" ao falar de um processo que ainda está em julgamento.
"O sr. bastonário violou a independência do poder judicial e por isso espero que as instâncias disciplinares da ordem tomem as medidas que entenderem convenientes", afirmou Miguel Matias, reagindo à entrevista de António Marinho Pinto ao programa Grande Entrevista da RTP.
Entrevistado por Judite de Sousa, o bastonário da Ordem dos Advogados (OA) afirmou esta noite que algumas detenções realizadas no decurso do processo Casa Pia visaram "decapitar o Partido Socialista".
Marinho Pinto considerou que tais acções foram orientadas nesse sentido pela Polícia Judiciária (PJ).
O advogado da Casa Pia salientou que o bastonário não pode falar "de forma leviana" sobre um processo que não conhece e que está entregue a outros advogados.
Por isso, manifestou esperança que as instâncias disciplinares da OA tomem medidas, tendo em conta que "não pode haver uma justiça para os advogados pobres e anónimos e outra para os advogados que tem alguma notoriedade e cargos na ordem".
Miguel Matias esclareceu ainda Marinho Pinto que "não houve nenhum político absolvido no processo Casa Pia".
No programa da RTP, o bastonário mostrou-se muito crítico em relação ao processo Casa Pia, dizendo: "Acusou-se impunemente. Prendeu-se impunemente pessoas que estavam inocentes. Mal chegaram à presença de um juiz foram imediatamente ex-culpados".
"Aquilo visou decapitar o Partido Socialista (PS), não tenho dúvidas nenhumas. Aquilo esfrangalhou a direcção do Partido Socialista", acrescentou.
"O sr. bastonário violou a independência do poder judicial e por isso espero que as instâncias disciplinares da ordem tomem as medidas que entenderem convenientes", afirmou Miguel Matias, reagindo à entrevista de António Marinho Pinto ao programa Grande Entrevista da RTP.
Entrevistado por Judite de Sousa, o bastonário da Ordem dos Advogados (OA) afirmou esta noite que algumas detenções realizadas no decurso do processo Casa Pia visaram "decapitar o Partido Socialista".
Marinho Pinto considerou que tais acções foram orientadas nesse sentido pela Polícia Judiciária (PJ).
O advogado da Casa Pia salientou que o bastonário não pode falar "de forma leviana" sobre um processo que não conhece e que está entregue a outros advogados.
Por isso, manifestou esperança que as instâncias disciplinares da OA tomem medidas, tendo em conta que "não pode haver uma justiça para os advogados pobres e anónimos e outra para os advogados que tem alguma notoriedade e cargos na ordem".
Miguel Matias esclareceu ainda Marinho Pinto que "não houve nenhum político absolvido no processo Casa Pia".
No programa da RTP, o bastonário mostrou-se muito crítico em relação ao processo Casa Pia, dizendo: "Acusou-se impunemente. Prendeu-se impunemente pessoas que estavam inocentes. Mal chegaram à presença de um juiz foram imediatamente ex-culpados".
"Aquilo visou decapitar o Partido Socialista (PS), não tenho dúvidas nenhumas. Aquilo esfrangalhou a direcção do Partido Socialista", acrescentou.
Fonte: TVNET/Lusa
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