“O Porto tem vindo a perder o poder económico que teve em tempos e isso nota-se na migração da sede das empresas para Lisboa e consequentemente a deslocação dos centros de decisão”.
Sócio da sociedade que junta o seu nome ao de Pedro Marinho Falcão no Porto, o advogado Nuno Cerejeira Namora acrescenta que, também por isso, “a assessoria a organismos públicos ou grandes empresas pareça estar hoje mais ao alcance das sociedades de Lisboa.
“É natural que os advogados de Lisboa estejam mais perto das administrações das empresas e numa posição privilegiada em relação a nós [sociedades do Porto]”. Apesar disso, acredita que “começa a ser possível de por concurso, sermos procurados e contratados por empresas e organismos que premeiam a isenção e a competência”, explicou ao DE, sublinhando que “só factores de confiança pessoal e profissional podem justificar que, por exemplo, a nossa sociedade seja assessora de cerca de uma dezena de empresas de Lisboa e alguns organismos públicos”.
Foram esses critérios que, segundo o advogado, estiveram na origem da avença que hoje mantêm com o INML. “Depois da queda da ponte de Entre os Rios, entraram novos membros no instituto, que e nos começaram a contactar a título particular, questionando sobretudo o aparelho e querendo perceber como as estavam as coisas. Por força dessa ligação adveio a confiança profissional e resolveram abrir um concurso público, que nós ganhamos”, confessa.
O regime de avença é privilegiado pela sociedade portuense. “Temos cerca de uma centena de avenças, que são uma parte importante dos rendimentos desta sociedade (mais de 50%), porque são rendimentos fixos e clientes para os quais estamos sempre disponíveis”. (...)"
Sócio da sociedade que junta o seu nome ao de Pedro Marinho Falcão no Porto, o advogado Nuno Cerejeira Namora acrescenta que, também por isso, “a assessoria a organismos públicos ou grandes empresas pareça estar hoje mais ao alcance das sociedades de Lisboa.
“É natural que os advogados de Lisboa estejam mais perto das administrações das empresas e numa posição privilegiada em relação a nós [sociedades do Porto]”. Apesar disso, acredita que “começa a ser possível de por concurso, sermos procurados e contratados por empresas e organismos que premeiam a isenção e a competência”, explicou ao DE, sublinhando que “só factores de confiança pessoal e profissional podem justificar que, por exemplo, a nossa sociedade seja assessora de cerca de uma dezena de empresas de Lisboa e alguns organismos públicos”.
Foram esses critérios que, segundo o advogado, estiveram na origem da avença que hoje mantêm com o INML. “Depois da queda da ponte de Entre os Rios, entraram novos membros no instituto, que e nos começaram a contactar a título particular, questionando sobretudo o aparelho e querendo perceber como as estavam as coisas. Por força dessa ligação adveio a confiança profissional e resolveram abrir um concurso público, que nós ganhamos”, confessa.
O regime de avença é privilegiado pela sociedade portuense. “Temos cerca de uma centena de avenças, que são uma parte importante dos rendimentos desta sociedade (mais de 50%), porque são rendimentos fixos e clientes para os quais estamos sempre disponíveis”. (...)"
Fonte: Diário Económico
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