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Estatutos da AJP
Ficha de inscrição
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Alterações à Portaria n.º 10/2008, de 3 de Janeiro
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
O Governo errou nas férias judiciais
Rui Rangel não tem dúvidas que o Governo errou profundamente na redução das férias judiciais e defende que o primeiro-ministro, “que foi o autor principal desta medida”, devia ter a humildade democrática de o reconhecer, já que a mesma em nada veio ajudar a resolver os problemas com que este sector se debate. Para o presidente da Associação de Juízes pela Cidadania, em entrevista ao JUSTIÇA & CIDADANIA, “o poder judicial, que é determinante e estruturante de qualquer sociedade e de qualquer Estado organizado e de direito”, não pode estar sujeito às tentações dos políticos de quererem exercer um “poder tentacular que consiga manietar todos os outros poderes”. Quanto às reformas em curso no sector da justiça, o juiz desembargador entende que as mesmas deviam ter tido um período de maior “discussão, para que essa mesma reforma fosse absorvida pelo sistema”.
Ver entrevista completa no jornal O PRIMEIRO DE JANEIRO
Director adjunto da PJ diz que "justiça não funciona"
"Quando alguém é acusado de alguma coisa, tem oportunidade de se defender", disse, referindo-se à acusação de que a PJ do Porto estaria a desenvolver uma investigação paralela à da equipa de Helena Fazenda, aos crimes da noite do Porto. Artur Pereira deixou claro que vai esclarecer todo este processo.(...)
Pedir a apreensão do carro evita pagar o imposto
As regras do novo imposto - que substitui o Imposto Municipal sobre Veículos, o Imposto de Circulação e o Imposto de Camionagem - implicam que a tributação passe a ser feita ao proprietário do automóvel e não ao veículo.(...)
Lei n.º 12/2008 de 26 de Fevereiro
Regulamento das Custas Processuais
No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 26/2007, de 23 de Julho, aprova o Regulamento das Custas Processuais, procedendo à revogação do Código das Custas Judiciais e a alterações ao Código de Processo Civil, ao Código de Processo Penal, ao Código de Procedimento e de Processo Tributário, ao Código do Registo Comercial, ao Código do Registo Civil, ao Decreto-Lei n.º 269/98, de 28 de Agosto, à Lei n.º 115/99, de 3 de Agosto, e aos Decretos-Leis n.ºs 75/2000, de 9 de Maio, 35 781, de 5 de Agosto de 1946, e 108/2006, de 8 de Junho.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Alterações ao regime jurídico do contrato de locação financeira
Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 149/95, de 24 de Junho, que aprova o regime jurídico do contrato de locação financeira, visando evitar acções judiciais desnecessárias de acordo com as medidas de descongestionamento dos tribunais aprovadas pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 172/2007, de 26 de Novembro.
Ministério da Justiça admite alterar regime do registo automóvel se for necessário
"Vamos ver como é que vai funcionar e se for necessário alterar os prazos e o âmbito, se virmos que há problemas, alteraremos", disse João Tiago Silveira à agência Lusa no dia em que o Automóvel Clube de Portugal (ACP) entrega no Parlamento uma petição com cerca de 10 mil assinaturas para introduzir mudanças no registo automóvel.(...)
Ler mais: Lusa
Notários: Fim da escritura pública para imóveis é prejudicial para cidadãos
Joaquim Barata Lopes falava à saída de uma audiência com o Presidente da República, Cavaco Silva, a quem foi dar conta de algumas preocupações dos notários, nomeadamente relacionadas com a intenção do Governo de pôr fim à obrigatoriedade das escrituras públicas.
Ler mais: Lusa
Rendas: Proprietários dizem que nova legislação é impossível de concretizar
Numa conferência de imprensa a dois dias do segundo aniversário da publicação do NRAU, a porta-voz da ANP alertou para a "inexiquibilidade da nova legislação" e lembrou o baixo número de contratos actualizados até ao momento.
"Dos 400.000 fogos com rendas antigas, apenas foram feitos cerca de 9.000 pedidos de actualização (2,25 por cento), dos quais estão concretizados cerca de 300 (0.075 por cento)", revelou Emília Borralho.
Estes números divergem dos registados na semana passada pelo Portal da Habitação, que apontava para 7.531 pedidos de revisão e 557 casos em que os imóveis estão em condições para actualizar renda, longe do objectivo inicial do Governo, que passava pela actualização de 20.000 contratos em 2007.(...)
Ler mais: Lusa
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Jornadas de Direito Fiscal - Peso da Régua
Esta iniciativa partiu do interesse demonstrado pelos Colegas desta comarca em debaterem as questões que vão ser tratadas com os diversos profissionais com intervenção nesta área do direito.
Ver: Programa
Juízes com medo da politização da Justiça
Reunida em assembleia-geral, realizada em Coimbra, a ASJP considera que a proposta em discussão no Parlamento "é perigosa e não faz sentido que seja feita", apelando ao "bom senso do Governo para não a concretizar".
António Martins, presidente da estrutura sindical, disse à agência Lusa que "os juízes rejeitaram, em absoluto, a alteração ao Estatuto dos Magistrados Judiciais", cuja proposta prevê a duplicação do número de vogais eleitos pela AR na Comissão Permanente do Conselho Superior de Magistratura.
A ASJP reiterou ainda que a definição do novo mapa judiciário deve ser feita "pelas pessoas e com as pessoas", de modo a "melhorar a eficácia do sistema" de justiça.
Fonte: Jornal de Notícias
Armas: Observatório e Comissão Justiça e Paz promovem audição pública
A audição visa sobretudo perceber como é que "os mecanismos de registo, formação e acompanhamento do comércio" estão a ser aplicados pelas autoridades competentes", afirmou à Lusa um responsável.
A Comissão Nacional Justiça e Paz, através do Observatório Sobre a Produção, Comércio e Proliferação de Armas Ligeiras (OPPCPAL), assinala segunda-feira, em Lisboa, o segundo aniversário da publicação da Lei das Armas, a 23 de Fevereiro de 2006, com a iniciativa "Dois anos depois: onde estão as Armas".(...)
Ler mais: Lusa
Apoio Judiciário: Alterações à Portaria 10/2008
Os efeitos da portaria 10/2008, de 3 de Janeiro, que deveria entrar em vigor no dia 1 de Março, p. f., foram suspensos até ao dia 1 de Setembro próximo, segundo um acordo alcançado entre o Governo e a Ordem dos Advogados. A versão do diploma que nessa data entrará em vigor conterá importantes alterações, nomeadamente quanto ao valor dos honorários a pagar pelo patrocínio oficioso, bem assim quanto ao sistema de lotes de processos, entre outras. O acordo foi concluído na noite de sexta-feira, dia 22, entre o Ministério da Justiça e a Ordem dos Advogados e culminou um processo de negociações que se tinha iniciado em Janeiro passado.
SÉTIMA CONFERÊNCIA SOBRE DIREITO PORTUGUÊS E NORTE-AMERICANO
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Estatuto da Sociedade Cooperativa Europeia
Perdões na justiça e segurança para quem denuncie corrupção
Bastonário cancelou reunião com ANJAP - Marinho acusado de intolerância
Joana Pascoal, presidente da ANJAP, manifestou publicamente o descontentamento com a medida defendida por Marinho Pinto de afastar os estagiários das defesas oficiosas e no dia seguinte viu ser cancelada a reunião que estava marcada para apresentação de cumprimentos do bastonário recém-eleito.
“Ou o nosso bastonário não tolerou que nos pronunciássemos ou não concorda com o conteúdo da nossa intervenção”, lê-se no comunicado da ANJAP a propósito do cancelamento da reunião de 8 de Fevereiro. Segundo Joana Pascoal, e até à data, a ANJAP não voltou a ser contactada para agendar nova reunião. (...)
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Abertura de concurso de ingresso no CEJ
Lei n.º 5/2008 , DR. n.º 30, Série I de 2008-02-12
Ver: Lei nº 5/2008
Curso de Formação Especializada em Direito Europeu
Divulgação:
A Universidade do Minho está convicta de que o processo de Bolonha constitui uma oportunidade para reequacionar a sua oferta educativa – razão pela qual o seu Mapa da Oferta Educativa, aprovado em Novembro de 2006, procura responder à diversidade de públicos e às novas necessidades de formação permanente, não se limitando à concessão de graus académicos. Para atender às necessidades de formação continuada e aprofundamento de conhecimentos na específica área do Direito da União Europeia, a Escola de Direito da Universidade do Minho põe em funcionamento, a partir de Abril de 2008, o Curso de Formação Especializada em Direito Europeu, que tem a duração de 82 horas de contacto e exige a obtenção de 17 unidades de crédito. Os recentes desdobramentos da construção europeia (nomeadamente através do Tratado de Lisboa) e o facto de que mais da metade das normas que actualmente nos regem decorrem directa ou indirectamente do Direito da União, tornam imperioso o domínio das suas dimensões essenciais por parte dos operadores jurídicos que o aplicam (sobretudo advogados, magistrados e funcionários ou agentes da Administração Pública).
CURSO DE FORMAÇÃO ESPECIALIZADA EM DIREITO EUROPEU
Directora do Curso: Profª. Doutora Alessandra Silveira
Numerus clausus: 50
Candidatos: licenciados em Direito, Administração Pública, Relações Internacionais, Ciência Política, Economia e Gestão
Funcionamento: curso trimestral leccionado aos sábados de manhã e de tarde (9:30h-12:30h; 14.30h-17:30h)
Prazo de candidatura: de 18/02 a 03/03/08
Propinas: 500 euros por curso
Taxa de candidatura: 25 euros, não reembolsável
Plano de Estudos:
Direito Institucional Europeu
Direito Processual Europeu
Direito Administrativo e Processual Administrativo
Direito Europeu do Ambiente
Direito Europeu da Concorrência
Direito Europeu do Consumo
Direito Europeu dos Contratos
Direito Financeiro Europeu
Direito dos Contratos Públicos
Direito Penal Europeu
Docentes:
Profª. Doutora Alessandra Silveira
Prof. Doutor Américo Fernando Gravato de Morais
Profª. Doutora Andreia Sofia Pinto Oliveira
Profª. Doutora Cláudia Viana
Profª. Doutora Isabel Fonseca
Prof. Doutor Joaquim Freitas da Rocha
Prof. Doutor Mário Monte
Prof. Doutor Nuno Oliveira
Mestre Pedro Madeira Froufe
Duas conferências especializadas integradas no módulo Direito Processual Europeu:
Prof. Doutor José Luís da Cruz Vilaça (ex-Presidente do Tribunal de Primeira Instância)
Dr. Carlos Botelho Moniz (advogado especialista em Direito Europeu e da Concorrência)
Avaliação:
Um trabalho individual sobre temáticas tratadas em quaisquer dos módulos (com defesa).
Informações:
Escola de Direito da Universidade do Minho - Pós-Graduações
Campus de Gualtar - 4710-057 - Braga
Tel: 253-604585 ou 604583
Fax: 253-679078
E-mail: pos-graduacoes@direito.uminho.pt
Programas detalhados e boletins de candidatura disponíveis em: www.direito.uminho.pt (link "Pós-Graduações").
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Magistratura quer Estado a proibir juízes no futebol
continua in DN online
Portaria nº118/2008, DR. nº29,Série I de 2008-02-11
Ver: Portaria
Palestra s/ Justiça - organização da ARA SOLIS
Divulgação:
A Associação Cívica e Cultural ARA SOLIS, convida a participar no primeiro jantar palestra deste semestre, no próximo dia 18 de Fevereiro, pelas 20 horas no restaurante KOOL, na Casa da Musica.
O Exmo Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Justiça Dr. José Manuel Conde Rodrigues foi convidado a proferir uma palestra sobre o tema "JUSTIÇA".
Inscrições até ao próximo dia 14, por email – ara.solis.porto@gmail.com .
Jantar 25€.
Após recepção da inscrição, será via email indicado o NIB para pagamento, ficando desta forma definitiva.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Souto Moura e os “crimes de dificílima investigação”
O ex-Procurador Geral da República faz assim um comentário indirecto às declarações do director da Judiciária sobre o caso Madeleine McCann.
Depois de Alípio Ribeiro, em declarações ao programa “Diga Lá Excelência”, ter afirmado que poderia ter havido precipitação, Souto Moura afirma agora que num caso mediático como este todos os comentários deveriam ser cautelosos. (...)
Fonte: Rádio Renascença
Procura-se
Não o viram por aí? Decerto que será apanhado brevemente...
Fonte: Boing BoingFundo da justiça vai pagar taxas a vítimas de violência
A proposta de transferir o pagamento daqueles cuidados médicos para o fundo de reserva da Comissão de Protecção às Vítimas de Crimes (CPVC) foi apresentada pela União das Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) e está a ser trabalhada pelos gabinetes do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e da ministra da Saúde. O objectivo é garantir que a lei seja aplicada de igual forma por todos os estabelecimentos de saúde.
O problema é definir como. É que os gestores hospitalares querem saber quem é que vai pagar a conta. Enquanto isso não acontece, "é prática corrente a cobrança da urgência, consultas e exames", denuncia Elisabete Faria, presidente da UMAR, acrescentando: "Ainda esta semana foram cobrados os serviços médicos no Hospital Garcia de Orta, em Almada. E isto acontece porque existe um vazio legal."
O Decreto-Lei n.º 201/2007, que isenta o pagamento de taxas moderadoras por parte das vítimas de violência doméstica, remete para um despacho do Ministério da Saúde sobre os termos e as condições do documento que atesta que o utente foi agredido e qual a entidade que o irá passar. Acontece que o despacho nunca foi publicado.
Mas não é aquele o único problema, segundo os técnicos que trabalham nesta área. Isto porque conhecem as dificuldades das vítimas em admitir que são maltratadas por familiares, sobretudo quando têm de dar explicações à funcionária de uma recepção hospitalar.
"As pessoas não gostam de dizer que foram vítimas de agressão, especialmente quando é num espaço doméstico. Um idoso, por exemplo, tem vergonha de dizer que foi o filho que o agrediu", explica Elisabete Brasil. Assim, defende que a isenção de taxas não deveria estar sujeita à apresentação de uma queixa, até porque este é um crime público e a instrução do processo judicial não está dependente da queixa da pessoa agredida.
À Associação Portuguesa de Apoio à Vítima também têm chegado pessoas maltratadas que tiveram de pagar os tratamentos médicos. Para a sua presidente, Joana Marques Vidal, a medida não deveria estar dependente de uma questão burocrática. "A prova ou não prova de que a pessoa foi vítima de violência é facilmente ultrapassada por um exame médico. Os gabinetes médicos dos hospitais podem fazer essa comprovação", argumenta. Defende, ainda, que a isenção de taxas deveria ser alargada a outro tipo de vítimas, nomeadamente de abuso sexual.
A utilização do fundo de reserva da CPVC ultrapassaria todas aquelas questões. Este fundo é gerido pelo Ministério da Justiça e destina-se a instruir os pedidos de indemnização a vítimas de crimes violentos (Lei 423/91) e de adiantamento às vítimas de violência doméstica (Lei 129/99). E, segundo o DN apurou, a verba anual não tem sido esgotada, até porque as vítimas recorrem pouco a este mecanismo de apoio.
A cooperação judiciária
Reparem o que aí é dito: “As escalas de prevenção exigem apenas que o advogado ou advogado estagiário assuma a disponibilidade de, em caso de contacto por parte da autoridade judiciária ou de órgão de polícia criminal, se deslocar ao local em que decorra determinada diligência urgente, devendo deslocar-se ao local da diligência no prazo máximo de uma hora após contacto.” [...]
Fonte: Correio da Manhã
Novo tribunal da Relação abre em Évora
Esta transferência obrigou a recuperação o Palácio Barahona, edifício do século XIX com 4 pisos, que passa a ter sala de audiências, 8 salas para juízes, bem como para Magistrados do Ministério Público, advogados, testemunhas, biblioteca, acessos e casa de banho para portadores de deficiência, e equipamento informático que facilita e incentiva à utilização das novas tecnologias pelos operadores judiciários.
O Palácio Barahona substitui o antigo edifício do Tribunal da Relação de Évora, uma casa de habitação senhorial que desde 1973 tinha as funções de tribunal, mas que já não oferecia condições de trabalho, tendo em conta que não possuía gabinetes para Juízes Desembargadores, magistrados do Ministério Público, nem condições para o atendimento público.
Local : Rua da República 141, Évora
Fonte: Portal da Justiça
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Portaria n.º 114/2008, de 2008-02-06 - Tramitação electrónica dos processos judiciais
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Fisco obrigado a comunicar casos de enriquecimento ilícito
Para já, há um ponto onde PS e oposição estão de costas voltadas a criação de um observatório da corrupção. "As iniciativas sobre o observatório ou entidade de prevenção da corrupção são, em nosso entender, inadequadas face aos objectivos de reforçar a prevenção no combate à corrupção. Apresentaremos, ainda nesta sessão legislativa, soluções que respondam ao objectivo da prevenção".
"Marinho Pinto violou independência do poder judicial"
"O sr. bastonário violou a independência do poder judicial e por isso espero que as instâncias disciplinares da ordem tomem as medidas que entenderem convenientes", afirmou Miguel Matias, reagindo à entrevista de António Marinho Pinto ao programa Grande Entrevista da RTP.
Entrevistado por Judite de Sousa, o bastonário da Ordem dos Advogados (OA) afirmou esta noite que algumas detenções realizadas no decurso do processo Casa Pia visaram "decapitar o Partido Socialista".
Marinho Pinto considerou que tais acções foram orientadas nesse sentido pela Polícia Judiciária (PJ).
O advogado da Casa Pia salientou que o bastonário não pode falar "de forma leviana" sobre um processo que não conhece e que está entregue a outros advogados.
Por isso, manifestou esperança que as instâncias disciplinares da OA tomem medidas, tendo em conta que "não pode haver uma justiça para os advogados pobres e anónimos e outra para os advogados que tem alguma notoriedade e cargos na ordem".
Miguel Matias esclareceu ainda Marinho Pinto que "não houve nenhum político absolvido no processo Casa Pia".
No programa da RTP, o bastonário mostrou-se muito crítico em relação ao processo Casa Pia, dizendo: "Acusou-se impunemente. Prendeu-se impunemente pessoas que estavam inocentes. Mal chegaram à presença de um juiz foram imediatamente ex-culpados".
"Aquilo visou decapitar o Partido Socialista (PS), não tenho dúvidas nenhumas. Aquilo esfrangalhou a direcção do Partido Socialista", acrescentou.
Fonte: TVNET/Lusa
Governo recua no encerramento de postos da PSP e da GNR
Para uma das associações profissionais da Polícia, a ASPP, o Executivo está, no entanto, a "escamotear a questão, pois se não fecha esquadras reduz-lhes o efectivo, o que vai dar ao mesmo". Isto, com base na regulamentação da nova lei orgânica, que vai redefinir o conceito de esquadra, uma realidade que poderá estar pronta no primeiro trimestre.
Já a APG, da GNR, vê com bons olhos o novo dispositivo territorial, porque permitiu atribuir mais efectivos aos postos, se bem que as grandes alterações para a Guarda ainda estejam para vir, com implicações no deslocamento de militares, igualmente com a regulamentação da nova lei orgânica. (...)
Portugal ainda não ratificou a convenção de luta europeia que hoje entra em vigor
A Convenção do Conselho da Europa para a Luta contra o Tráfico de Seres Humanos entra hoje em vigor, apesar de o documento estar ainda por ratificar na maioria dos Estados membros da organização, incluindo em Portugal.
«Finalmente, a Europa tem uma arma eficaz contra a escravatura moderna», afirmou quinta-feira o secretário-geral do Conselho da Europa, Terry Davis, aludindo às cerca de 600 mil pessoas que são traficadas anualmente dentro do território europeu.
Ler mais: Sol