A generalização do sistema, que actualmente funciona num quinto dos tribunais, pretende «reduzir os custos com a contratação de empresas de segurança privadas» e evitar situações como o incêndio no Tribunal de Tavira, que, em Março, destruiu parcialmente 11 processos.
O Ministério da Justiça vai concorrer a fundos comunitários para financiar o projecto.
Segundo fonte do Ministério, a vídeovigilância «reduz a intervenção de mão humana ampliando a capacidade de vigilância, que se poderá reconduzir a uma só pessoa para efeitos de monitorização de grandes áreas».
O sistema vai usar a rede informática do Ministério da Justiça, «eliminado os custos no aluguer de linhas telefónicas para a transmissão de dados e imagens» e «ficará ligado à central de alarmes da Direcção-Geral da Administração da Justiça».
De acordo com a mesma fonte «este sistema vai permitir assegurar também, em muitos casos, a segurança das zonas envolventes aos tribunais».
Para os tribunais considerados de maior risco, segundo uma avaliação da Direcção-Geral da Administração da Justiça, «está também em curso um trabalho com as forças policiais garantindo presencialmente a segurança».
Fonte: Diário Digital / Lusa
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