O penalista Costa Andrade defendeu ontem, em Coimbra, "uma redução drástica" do número de escutas telefónicas, alertando que uma escuta feita a uma primeira pessoa atinge "um número muito grande" de outros cidadãos.
"Todos reconhecem que há escutas a mais. Devia-se reduzir drasticamente o número de escutas telefónicas e limitar o número de pessoas que podem ser escutadas", defendeu o professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC). Manuel da Costa Andrade foi um dos oradores no colóquio "A reforma do Direito Processual Penal português em perspectiva teórico-prática", que ontem começou naquela faculdade.
Com base em dados relativos a outros países , estima-se que, por cada mil pessoas que são escutadas, é devassada a vida de mais cem mil. (...)
"Todos reconhecem que há escutas a mais. Devia-se reduzir drasticamente o número de escutas telefónicas e limitar o número de pessoas que podem ser escutadas", defendeu o professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC). Manuel da Costa Andrade foi um dos oradores no colóquio "A reforma do Direito Processual Penal português em perspectiva teórico-prática", que ontem começou naquela faculdade.
Com base em dados relativos a outros países , estima-se que, por cada mil pessoas que são escutadas, é devassada a vida de mais cem mil. (...)
Fonte: Jornal de Notícias
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