sábado, 12 de abril de 2008

Devassa das escutas afecta muitos cidadãos inocentes

O penalista Costa Andrade defendeu o­ntem, em Coimbra, "uma redução drástica" do número de escutas telefónicas, alertando que uma escuta feita a uma primeira pessoa atinge "um número muito grande" de outros cidadãos.

"Todos reconhecem que há escutas a mais. Devia-se reduzir drasticamente o número de escutas telefónicas e limitar o número de pessoas que podem ser escutadas", defendeu o professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC). Manuel da Costa Andrade foi um dos oradores no colóquio "A reforma do Direito Processual Penal português em perspectiva teórico-prática", que o­ntem começou naquela faculdade.

Com base em dados relativos a outros países , estima-se que, por cada mil pessoas que são escutadas, é devassada a vida de mais cem mil. (...)

Sem comentários: