Em causa está o risco da prática de abusos sexuais contra menores. (...)já no final do ano passado a DCICEF, o departamento da PJ onde são investigados os crimes por via informática, inclusive os sexuais, manifestava-se preocupada não tanto pelo número de crimes, mas mais pelas graves consequências que podem assumir.
E a ideia na PJ é alterar as condutas dos operadoras para reduzir os riscos. No ano passado, por exemplo, a DCICEF tinha enviado ofícios a uma das televisões privadas, onde dava conta da prática de irregularidades no respectivo "chat" de conversação. A situação estava associada a um convite que surgira em rodapé e que levantou dúvidas aos investigadores do crime informático, tendo em conta os riscos dos crimes sexuais.
A cadeia de televisão respondeu, no entanto, que não era responsável directa pelo conteúdo das mensagens, uma vez que a exploração do serviço estava entregue a uma operadora, se bem que se tenha comprometido a estabelecer o contacto para evitar novas situações de risco.
Já este ano, a DCICEF pediu uma reunião com a Autoridade Nacional para as Comunicações(ANACOM), que teve lugar há cerca de três semanas para que as operadoras aumentassem os filtros de segurança na comunicações e impedissem a utilização dos "chats" de conversação para abusos sexuais.[...]
Fonte: Jornal de Notícias
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