Notícia de hoje no DN Online: "Um divórcio. Um processo em tribunal. Um teste de paternidade errado. Há seis anos, na sequência de denúncias anónimas relativas à esposa, um homem, residente na área da Grande Lisboa, resolveu fazer um teste de paternidade ao seu filho e procurou, para tal, um laboratório privado que oferecia estes exames. O primeiro resultado entregue ao homem - que era também agente da autoridade - afirmava que a criança (então com quatro meses) não era sua filha, ao mesmo tempo que garantia a fiabilidade das tecnologias utilizadas. Em consequência do relatório apresentado pelo laboratório, o homem confrontou a mulher, que negou qualquer envolvimento com outra pessoa e reafirmou ao marido que ele era o pai da criança. O caso relatado pelo acórdão do tribunal dá ainda conta que, em pleno desespero, o homem chegou a considerar atirar sobre a esposa. Para sustentar as suas convicções, a mulher procurou então a mesma clínica onde tinha sido realizado o primeiro teste e exigiu a realização de uma nova prova de paternidade ao filho. O resultado deste segundo teste, feito na mesma clínica, confirmou a sua posição, contrariando o anterior teste. Para que não restassem dúvidas, pediu mais provas. E dois exames depois, um dos quais realizado no Instituto Nacional de Medicina Legal, ficou definitivamente provada a paternidade da criança. Mas o casamento, entretanto, acabou em divórcio. E o erro no teste de paternidade deu origem a processos judiciais contra o laboratório privado, com o casal desfeito a exigir indemnizações pelos danos sofridos.O tribunal, em meados deste ano, deu razão ao pai e à mãe da criança, condenando o laboratório ao pagamento de 37 mil euros em indemnizações." |
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quarta-feira, 14 de setembro de 2005
Teste de paternidade com resultado errado motiva divórcio
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1 comentário:
Um amigo brasileiro remeteu-me esta passagem que garantiu ser verdadeira: "" O contestante nega ser o pai da criança, pois não chegou à mãe do investigante. Mesmo tendo sido uma noite de orgias, com vários participantes, o investigado limitou-se a uma única cópula, com outra pessoa da roda, após o que ficou com o tiche murcho".
(De uma contestação em acção de investigação de paternidade, numa Vara de Família em Porto Alegre)
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