"A BRISA apostou com veemência na VIA VERDE. No imperscrutável desígnio de alijar a folha de assalariados.
Mas aposta forte na publicidade.
E de tal sorte que enxovalha os cidadãos-consumidores que se confrontam nas suas portagens com uma mensagem publicitária “VIA VERDE – um sinal de inteligência”.
Se a VIA VERDE é um sinal de inteligência, passar pelas cabinas de portagem é o seu inverso.
O Código da Publicidade em vigor(?!) define emblematicamente – sob a epígrafe princípio da licitude – no seu artigo 7º, nº 2, alínea c:
“É proibida, nomeadamente, a publicidade que:
Mas aposta forte na publicidade.
E de tal sorte que enxovalha os cidadãos-consumidores que se confrontam nas suas portagens com uma mensagem publicitária “VIA VERDE – um sinal de inteligência”.
Se a VIA VERDE é um sinal de inteligência, passar pelas cabinas de portagem é o seu inverso.
O Código da Publicidade em vigor(?!) define emblematicamente – sob a epígrafe princípio da licitude – no seu artigo 7º, nº 2, alínea c:
“É proibida, nomeadamente, a publicidade que:
...atente contra a dignidade da pessoa humana”.
Chamar desta forma nada elegante estúpidos aos que recorrem para os seus chorudos lucros e para a manutenção dos postos dos seus trabalhadores e para os vencimentos milionários dos seus administradores, para além de descortês, de reles, de ordinário, é um ilícito de mera ordenação social passível de sanção.
A ACOP – Associação de Consumidores de Portugal – exigirá do Instituto do Consumidor a retirada da publicidade da VIA VERDE e um formal pedido de desculpas da BRISA / VIA VERDE... porque qualquer que seja a sua associação, as cabinas de portagem servem de suporte às mensagens.
E para a PUBLICIDADE, tão ladrão é quem vai à vinha, como quem fica à espreita!
É dos textos. É da lei.
As associações de consumidores gozam, entre outros, direito a corrigir e a responder ao conteúdo de mensagens publicitárias relativas a bens e serviços postos no mercado, bem como a requerer, junto das autoridades competentes, que seja retirada do mercado publicidade enganosa ou abusiva.
Impõe-se que o Instituto do Consumidor aja consequentemente de molde a frear os ímpetos a quem desrespeita de forma tão soez direitos próprios de quem parece tudo aceitar... no afã de viver um amaríssimo dia-a-dia na cinza e baça melancolia lusa.
Que haja quem reaja..."
Chamar desta forma nada elegante estúpidos aos que recorrem para os seus chorudos lucros e para a manutenção dos postos dos seus trabalhadores e para os vencimentos milionários dos seus administradores, para além de descortês, de reles, de ordinário, é um ilícito de mera ordenação social passível de sanção.
A ACOP – Associação de Consumidores de Portugal – exigirá do Instituto do Consumidor a retirada da publicidade da VIA VERDE e um formal pedido de desculpas da BRISA / VIA VERDE... porque qualquer que seja a sua associação, as cabinas de portagem servem de suporte às mensagens.
E para a PUBLICIDADE, tão ladrão é quem vai à vinha, como quem fica à espreita!
É dos textos. É da lei.
As associações de consumidores gozam, entre outros, direito a corrigir e a responder ao conteúdo de mensagens publicitárias relativas a bens e serviços postos no mercado, bem como a requerer, junto das autoridades competentes, que seja retirada do mercado publicidade enganosa ou abusiva.
Impõe-se que o Instituto do Consumidor aja consequentemente de molde a frear os ímpetos a quem desrespeita de forma tão soez direitos próprios de quem parece tudo aceitar... no afã de viver um amaríssimo dia-a-dia na cinza e baça melancolia lusa.
Que haja quem reaja..."
2 comentários:
Da parte da Brisa se fosse só isto... E o belo serviço que é prestado nas auto-estradas em reparação ? O que aconteceu com as obras da A5 (Lisboa-Cascais) é uma vergonha !
Quem conhece o contrato de concessão da Brisa ?
"E de tal sorte que enxovalha os cidadãos-consumidores que se confrontam nas suas portagens com uma mensagem publicitária “VIA VERDE – um sinal de inteligência”.
Se a VIA VERDE é um sinal de inteligência, passar pelas cabinas de portagem é o seu inverso."
Não pude confirmar no link respectivo se o Dr. Mário Frota escreveu realmente a frase acima transcrita.
Se o escreveu, cometeu um dos mais infantis erros lógicos conhecidos: a falácia do "modus ponens".
Então é assim:
Diz a Brisa:
1 - Todos os que usam a via verde dão um sinal de imteligência.
2 - O Sr. X usou a via verde,
3 - Logo, o Sr. X deu um sinal de inteligência.
A brisa diz isto. E NADA MAIS DO QUE ISTO.
Do que a Brisa diz, segue-se logicamente:
1 - Se o Sr X não deu nenhum sinal de inteligência,
2- Então o Sr. X não usou a via verde (porque se o tivesse feito teria, de acordo com as premissas da Brisa, dado um sinal de inteligência).
Do que a Brisa diz, NÃO SE SEGUE LOGICAMENTE:
1 - Todos os que usam a via verde dão um sinal de imteligência.
2 - O Sr. X não usou a via verde,
3 - Logo, o Sr. X não deu um sinal de inteligência.
É esta a falácia em que que Mário Frota incorre. Porque ela pressupõe que a Brisa tivesse dito: "SÓ quem usa a via verde é que dá um sinal de inteligência". Mas a Brisa não disse isto. Disse apenas que quem usava a via verde dava um sinal de inteligência. Sem excluir que também o possa dar quem a não usa.
Em suma, Mário Frota perdeu a oportunidade de dar um sinal de inteligência.
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