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| A não perder a excelente entrevista do Bastonário Lopes Cardoso no Diário Económico de hoje:
"Bastonário diz que há juristas em Lisboa “que se dizem advogados e que gravitam com os entes públicos”. Os mesmos que depois voltam para a advocia quando mudam as cores políticas do Governo.
Garante que em Lisboa “há muito a ideia obsessiva do almoço de negócios”, a par de ligações pessoais que se tornam de “influência.” Também por isso, acrescenta Lopes Cardoso, o Porto tem perdido muitos centros de decisão.
Concorda com a ideia de um mercado da advocacia? Não estou de acordo com ela. Hoje está tudo montado num esquema economicista. Porque se há-de chamar mercado? Este conceito é muito limitado sobretudo para a nossa profissão. É tratá-la como um comércio.
Há colegas seus que começam a tratar a profissão como um comércio? Admito que sim, mas não é nada a maneira como encaro a profissão.É uma visão muito anglo-saxonica. São conceitos McDonalds da advocacia com os quais não me identifico.
E defende, pelo contrário... Uma profissão que tenha um sentido social importante, com um grande objectivo de serviço e que por isso é fundamental num estado de direito. Não se pode dizer que toda a economia seja fundamental num estado de direito. >>> veja aqui o resto da entrevista "
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