domingo, 13 de maio de 2007

“Quem só de Direito sabe, nem de Direito sabe”

Em três páginas, o advogado Guilherme Figueiredo apresentou a sua intenção de se candidatar a presidente do Conselho Distrital da Ordem dos Advogados do Porto. Fez conhecer alguns pontos que quer concretizar. Ao JUSTIÇA E CIDADANIA reforçou a ideia deste ser “um projecto independente, regional e de afirmação nacional”.
Isabel Fernandes (texto)
José Freitas (foto)

O candidato a presidente do Conselho Distrital da Ordem dos Advogados (CDOA) do Porto Guilherme Figueiredo defende a importância de uma maior mundividência na aplicação do Direito na sociedade contemporânea. O advogado diz mesmo que “quem só de Direito sabe, nem de Direito sabe”, adaptando ao Direito o que Abel Salazar disse um dia sobre a sua área: «Quem só sabe de Medicina, nem de Medicina sabe». Apostado em fazer a diferença no desempenho das funções de presidente do CDOA, diz que a sua candidatura não se reduzirá aos problemas distritais. Terá uma posição e dará a conhecer as opiniões sobre todos os assuntos que considerar de relevante importância. Convicto da vitória da sua candidatura, Guilherme Figueiredo conhecia já outro candidato à altura da conversa com o JUSTIÇA E CIDADANIA, João Rebelo Neiva, da delegação de Braga. Refira-se que, em todo o caso, o concorrente de Guilherme Figueiredo ainda não tinha tomado nenhuma medida de divulgação da sua candidatura, apenas circulava o nome como sendo o candidato apresentado por Menezes Leitão, também ele candidato, mas a bastonário da Ordem. Sem contar com o apoio do actual presidente da estrutura, Rui da Silva Leal, (que ao que se sabe vai apoiar o outro nome), Guilherme Figueiredo desvaloriza. Rejeita que haja candidaturas ou apoios mais fortes uns do que os outros. Para o advogado portuense “há candidaturas, há hipóteses de discutir ideias” e há, acima de tudo, “a profunda convicção e determinação” de que esta candidatura contribuirá para esta discussão e se for eleito “é possível trazer propostas, procurar soluções e concretizar dentro das metas de um projecto”. Que para já ainda foi apenas abordado com leveza, remetendo para mais perto das eleições, em Novembro, a apresentação do programa.

Continua in O PRIMEIRO DE JANEIRO

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