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Estatutos da AJP
Ficha de inscrição
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
E esta, hein?
Choque jurídico-tecnológico
- Meritíssimo, gostava de lhe oferecer as linhas mestras da minha defesa em CD.
Leo Cullum
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Ministro Justiça agenda alterações códigos penais para 2009
A garantia surge nas páginas desta terça-feira do Diário de Notícias, que assegura que o Ministro da Justiça já pediu ao Observatório Permanente de Justiça, responsável pela revisão da acção executiva e pelo estudo do mapa judiciário, que apresente relatórios periódicos e aponte quais as falhas, no terreno, destas duas novas leis.
Estas duas leis, que são, a par com o mapa judiciário, matérias nucleares do Pacto de Justiça, assinado entre Governo e PSD, em Setembro de 2006. Mas cuja viabilidade já está a ser posta em causa pelo próprio Executivo.
Recorde-se que, apesar das leis - penal e processual penal - estarem vigor apenas há pouco mais de um mês, as críticas do sector a este regime começaram logo no seu primeiro dia de vida.
Administração Pública tem de ser mais rápida e eficaz
A par do diagnóstico negativo, os inquiridos sugerem mudanças colocando à cabeça a necessidade de despolitizar a Administração Pública (53%) e a responsabilização por objectivos (medida defendida por 37%)
"Os cidadãos querem funcionários empenhados. Mas não querem pequenos ditadores ao balcão", disse Roberto Carneiro, ontem, a quem coube a coordenação deste inquérito, encomendado pelo Instituto Nacional de Administração à Universidade Católica e que analisa a percepção que cidadãos e dirigentes da AP (numa amostra composta por 53) tem dos serviços públicos. E na comparação com o sector privado, a análise dos cidadãos é bastante mais negativa do que a dos dirigentes (apenas 28% dizem que funciona pior). Ainda assim, metade das pessoas reconhece que houve alguma evolução.
Fonte: Jornal de Notícias
Ministério da Justiça nega inclusão de magistrados no regime da Administração Pública
Em resposta às críticas da Associação Sindical dos Juizes Portugueses (ASJP) sobre a alegada inclusão dos juizes no novo regime, o gabinete do ministro Alberto Costa realçou que, "no entendimento do Ministério da Justiça, da legislação sobre carreiras, vínculos e remunerações, agora aprovada na Assembleia da República, não decorrem efeitos sobre o regime dos juízes e magistrados do Ministério Público".
Fonte: Lusa
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Juízes lançam petição pública
«O direito de petição está consagrado na Constituição e, como tal, vamos lançar a petição pública no nosso site [http://www.juizespelacidadania.eu] e proceder aí à recolha das assinaturas necessárias [mil] para levar a Assembleia da República a realizar uma discussão séria», afirmou o presidente da AJpC, Rui Rangel, durante o debate «Pensando Melhor a Reforma Penal», promovido por este movimento de juízes, quinta-feira à noite, no Café Martinho da Arcada, em Lisboa, e que contou com a participação do professor de direito Costa Andrade e do advogado José António Barreiros.
continua in Portugal Diário
PGR ainda não deu directivas
Correio da Manhã – O SMMP vai reunir-se com juízes e advogados sobre as novas leis penais. Vão fazer propostas de alterações?
António Cluny – Cada uma das profissões está a organizar um dossiê sobre as questões que considera mais relevantes e que podem criar maiores obstáculos à justiça penal. O método da chamada Unidade de Missão não funcionou – não é por acaso que nem sequer há actas desse trabalho – e, portanto, há que refazer agora, um pouco tardiamente, aquilo que não foi possível fazer no devido tempo.
continua in Correio da Manhã
O acórdão do TJCE, proc. n.º C-443/06 – Hollman – Ou como Portugal continua avesso a respeitar o Direito Comunitário
SÉRGIO TRIBUNA crítica o facto de Portugal continuar a desrespeitar a legislação comunitária, após mais uma decisão desfavorável do TJCE.
Continua in Impostos Press
Códigos Penal e Processo Penal com monitorização
O Ministro da Justiça vai presidir, no dia 29 de Outubro, pelas 11h00, à cerimónia de assinatura do contrato entre o Ministério da Justiça, e o Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra - Observatório Permanente da Justiça Portuguesa, para a monitorização dos recentes Códigos Penal e de Processo Penal, a realizar no Salão Nobre do Ministério da Justiça.
A monitorização destes novos códigos insere-se numa linha de orientação do Ministério da Justiça, que efectua sistematicamente o acompanhamento de outros diplomas relevantes e inovadores após a sua entrada em vigor.
O Observatório Permanente da Justiça Portuguesa é uma entidade de reconhecida qualidade científica que se dedica, de modo independente, à investigação sócio-jurídica sobre o sistema judicial e à aplicação do direito na sociedade portuguesa, tendo reconhecida experiência na avaliação de reformas legislativas.
Fonte: Ministério da Justiça
Juízes: Associação Sindical rejeita inclusão de magistrados no regime da Administração Pública
Em comunicado hoje divulgado, a ASJP "rejeita, em absoluto, esta tentativa de funcionalização do poder judicial, que mais não visa do que abrir caminho para o controlo dos tribunais pelo poder executivo".
Os juízes "repudiam tão grave e insólita violação do respeito devido ao Poder Judicial e de menorização do seu estatuto constitucional".
A Assembleia da República aprovou no dia 16 de Outubro uma proposta de lei sobre a reforma dos regimes de vinculação, carreiras e remunerações dos trabalhadores da Administração Pública, determinando a sua aplicabilidade aos juízes e sujeitando-os, assim, a tal regime.
Para a Associação Sindical dos Juizes Portugueses, presidida por António Martins, "este processo legislativo foi concluído de forma clandestina".
"Em mais de 30 anos de democracia, é a primeira vez que se assiste à inclusão dos juízes no regime legal dos trabalhadores da Administração Pública", referem os juízes.
A ASJP alerta que "esta funcionalização dos juízes coloca em profunda crise o correcto e regular funcionamento das instituições democráticas num Estado de Direito".
A Associação Sindical dos Juízes Portugueses diz também que tal proposta é um "autêntico atentado à organização do sistema político-constitucional português, contrário às recomendações da Organização das Nações Unidas e do Conselho da Europa sobre o estatuto de independência do juiz".
A ASJP sustenta que, na elaboração do diploma, o Governo não ouviu o Conselho Superior da Magistratura, os Tribunais Administrativos e Fiscais e os presidentes dos Supremos Tribunais.
CC/FC.
Fonte: Lusa
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Jantar-debate: PRÁTICA CONSTITUCIONAL
A Associação Jurídica do Porto tem a honra de convidar V. Exa. para comparecer em jantar-debate, subordinado ao tema: PRÁTICA CONSTITUCIONAL, com a presença do PROF. DOUTOR GOMES CANOTILHO e que terá lugar no próximo dia 21 de Novembro, pelas 20.30 horas, no Restaurante Portucale, sito na Rua da Alegria, 598, Porto, reservado exclusivamente para este evento.
Convocatória para Assembleia-Geral
CONVOCATÓRIA
Em conformidade com as disposições legais aplicáveis e o art. 26.º dos Estatutos da “Direito em Debate – Associação Jurídica do Porto”, convocam-se todos os associados para se reunirem em Assembleia-Geral, que terá lugar no Restaurante Portucale, sito na Rua da Alegria, 598, no Porto, pelas 18 horas, do dia 21 de Novembro de 2007, com a seguinte ordem de trabalhos:
- Aprovação do Relatório de Contas respeitante ao exercício do ano de 2006;
- Apreciação e votação do orçamento e do programa de acção para 2008;
- Fixação da quota anual;
- Apreciação de propostas de admissão de associados honorários;
- Outros assuntos de interesse geral.
No caso de não comparecimento do número de associados suficientes em 1ª convocatória, decorridos que sejam 30 minutos sobre a hora designada para o seu início, dar-se-á início à Assembleia-Geral, em 2ª convocatória, com os associados presentes, nos termos do art. 29.º dos Estatutos.
Porto, 25 de Outubro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Debate entre candidatos a Bastonário
Eleições para a Ordem dos Advogados
Veja aqui: Os sites de todos os Candidatos
Destruição de escutas irrelevantes para processo sem conhecimento do arguido é inconstitucional - TC
Em acórdão publicado hoje em Diário da República, o TC julga inconstitucional a "destruição de elementos de prova obtidos mediante intercepção de telecomunicações que o órgão de polícia criminal e o Ministério Público conheceram e que são consideradas irrelevantes pelo juiz de instrução [do processo], sem que o arguido deles tenha conhecimento e sem que se possa pronunciar sobre a sua relevância".
Esta é a segunda vez que o TC se pronuncia pela não constitucionalidade deste género de medidas, considerando que propicia "desigualdade de armas entre acusação e defesa constitucionalmente inaceitável".
"O arguido, que já sofreu uma intervenção restritiva [...] nos seus direitos fundamentais ao ser objecto de escutas telefónicas, vê destruídos os registos dessas comunicações, de cujo conteúdo não chega a tomar conhecimento e não pode sequer pronunciar-se sobre a sua relevância, enquanto a acusação teve acesso ao conteúdo integral e completo das comunicações e pode seleccionar e indicar as partes que considere relevantes, tendo uma intervenção substancial anterior à apreciação do juiz e à sua decisão sobre a relevância que o pode influenciar", sustenta o acórdão.
O TC, que cita o primeiro acórdão sobre esta matéria, considera ainda que sendo a selecção, por parte do juiz de instrução, dos elementos a transcrever uma primeira selecção com carácter provisório, podendo vir a ser reduzida ou ampliada, a destruição de parcial das escutas torna impossível que quer o juiz quer o arguido promovam essa redução ou ampliação.
O acórdão hoje publicado foi suscitado pelo caso de um homem e um mulher condenados por um tribunal de Braga pela prática de tráfico de estupefacientes e posse de arma ilegal em oito anos e seis meses de prisão e sete anos, respectivamente.
CFF
Ler: Acórdão
Fonte: Lusa
Dia Mundial da Erradicação da Pobreza
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Citação: Paradigma Liberal da Litigiosidade
"O processo civil é ainda inspirado no paradigma liberal da litigiosidade. É ainda um processo civil pensado para a ideia de que cada acção é única, que cada acção retrata um litígio específico entre duas pessoas. Esta é a primeira ideia do processo civil: individual. E a segunda ideia é formalismo, rigidez normativa."
Maria França Gouveia ▪ Novas Exigências do Processo Civil, AJP 1, Coimbra Ed., 2007, p.138
Enquanto isto, numa sala de aula...
- O que é uma fraude?
- É o que o senhor professor está a fazer - responde o aluno.
O professor fica indignado.
- Ora essa, explique-se.
Então diz o aluno:
- Segundo o Código Penal, "comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar".
Prontuário de Formulários e Trâmites - Volume 3
Com 896 páginas, este volume trata de uma matéria completamente inédita em sede de publicação editorial: as excepções da instância - dilatórias típicas e atípicas (mais significativas). Aborda a inserção sistemática, processual e substancial das excepções no âmbito do direito de defesa, da acção principal, reconvencional e incidental. Apresenta formulários para cada uma das excepções (arguição, contestação e decisão).
Nota: Esta obra só pode iniciar a sua distribuição, por motivos operacionais, a partir de segunda-feira, dia 29 de Outubro. Porém, todas as encomendas efectuadas, através do Verbo Jurídico, até essa data, terão tratamento prioritário e preferencial. As encomendas efectuadas por essa via beneficiam igualmente de 10% de desconto e oferta de portes de envio (oferta aplicável para a encomenda deste volume, assim como para outras obras do mesmo Autor, desde que encomendadas em conjunto com este volume).
Alberto Costa: "Procurador-geral da República teve uma intenção construtiva"
"O senhor procurador-geral da República teve uma intenção construtiva. Não duvido, nem ninguém pode duvidar", afirmou Alberto Costa, que falava aos jornalistas no Porto à margem das comemorações do 62º aniversário da Polícia Judiciária.
O ministro considerou também que Pinto Monteiro é "uma personalidade de grande prestígio" e "todas as suas palavras devem ser levadas a sério, como contributo para o aperfeiçoamento das instituições na área da justiça".
Alberto Costa contestou, contudo, que se gere o que considera ser "um alarmismo injustificado" em torno das palavras de Pinto Monteiro.
Garantias sobre escutas "não diminuíram, bem pelo contrário"
Criou-se "um debate que se justifica menos hoje do que no passado". As garantias em matéria de escutas telefónicas "não diminuíram, bem pelo contrário", disse o governante.
"Há alguns meses, o regime legal era menos rigoroso e restritivo. Hoje, as situações em que se podem fazer escutas são menores do que aquelas que eram no passado e as formas de controlo são também mais apertadas", sublinhou Alberto Costa.
"Se tivesse conhecimento de alguma escuta telefónica à margem da lei, comunicava-o imediatamente ao senhor procurador-geral da República", afirmou Alberto Costa, referindo-se à eventual existência de escutas ilegais.
O ministro da Justiça disse igualmente que o procurador-geral da República "está em condições de dar todos os esclarecimentos que as suas palavras possam suscitar". O ministro disse ainda estar "sempre disponível" para esclarecer todas as dúvidas da Assembleia da República.
(...)
Custas e multas processuais
Ministério da Justiça
Altera a Portaria n.º 1433-A/2006, de 29 de Dezembro, que regula o pagamento de custas e multas processuais
Consulte aqui o Diploma
Tribunal europeu declara ilegal legislação alemã que protege Volkswagen
Continua in Jornal de Negócios Online
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
AR: Parlamento aprova regime penal da corrupção no comércio internacional e no sector privado
O Parlamento aprovou hoje, por unanimidade, uma lei que cria um novo regime penal da corrupção no comércio internacional e no sector privado, que agrava de três para cinco a pena de corrupção passiva no sector privado.
A proposta de lei, que decorre de uma decisão comunitária, foi apresentada na Assembleia da República pelo ministro da Justiça, Alberto Costa, que anunciou também que o Governo está a preparar uma lei que prevê programas especiais e segurança para testemunhas de crimes de corrupção.
Com este diploma, o executivo pretende actualizar "as incriminações da corrupção no sector privado e da corrupção activa com prejuízo para o comércio internacional", tendo em conta a "evolução jurídica à escala europeia e global" - União Europeia, OCDE e Nações Unidas.
O agravamento das penas de corrupção passiva no sector privado para cinco anos é consistente, disse Alberto Costa, "com o previsto no Código Penal".
A lei, que agora será debatida na especialidade, é ainda alargada a "acção de jurisdição portuguesa no combate" às condutas de corrupção, prevendo-se várias situações em que tribunais portugueses têm jurisdição, "independentemente do local onde os actos tenham sido praticados".
NS.
Aprovado o novo Tratado europeu
Após um dia inteiro de negociações no Pavilhão Atlântico, no Parque das Nações, em Lisboa, os dirigentes celebraram com champanhe o novo documento que irá substituir a fracassada Constituição Europeia, rejeitada por referendo em França e na Holanda em 2005.
A decisão hoje alcançada vem culminar um processo iniciado em Junho pelos 27 e é já considerado um dos acordos mais rapidamente aprovados na história dos Tratados da construção europeia.
Todos os envolvidos falam do novo Tratado como sendo um acordo histórico alcançado pela presidência portuguesa.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
No Country for Old Men
promete este novo thriller dos irmãos Cohen, uma adaptação da aclamada obra de Cormac McCarthy, vencedora de um Pullitzer. Com Tommy Lee Jones, Javier Bardem, Josh Brolin, Woody Harrelson e Kelly Macdonald - let's look at the trailer...
Juízes concordam com proposta de Menezes
António Martins, o seu presidente, explicou ao DN que essa proposta constava no programa em que sustentou a sua eleição, há dois anos. Salientou, no entanto, que só comenta a proposta do novo líder do PSD - que o próprio voltou a sublinhar no discurso final do congresso, anteontem, "em abstracto", visto não conhecer os pormenores concretos da proposta.
"Não é nada que não tenha sentido", diz o magistrado, acrescentando que as suas cautelas têm a ver com o facto de não saber ainda se Menezes avançou a proposta "só por uma questão de agenda mediática" ou se "é uma ideia com substrato".
Segundo António Martins, o programa da Associação Sindical dos Juízes Portugueses vai mesmo mais longe: extingue não só o Tribunal Constitucional como também o Supremo Tribunal Administrativo. E incorpora ambos em secções próprias do Supremo Tribunal de Justiça, reforçando-lhe as competências e os meios. "É assim em muitos países", diz, explicando que a sua aversão ao Tribunal Constitucional resulta da sua forma de designação "política" (dez dos seus treze juízes são designados pela Assembleia da República, o que implica sempre um acordo PS-PSD na elaboração da lista). Recentemente, António Martins criticou ao DN o papel pouco activo do TC no combate ao financiamento ilegal dos partidos. "Passam multas pequenas e fica tudo na mesma", disse.
A proposta de Menezes mereceu, assim que anteontem foi reafirmada no discurso final do congresso, criticas imediatas de vários constitucionalistas. Jorge Miranda, o "pai" da actual Constituição, disse ao DN que é uma ideia própria "de quem não conhece o direito constitucional". "Nenhum jurista poderia aceitar isso", afirmou.
Costa Andrade com reservas
Ontem, à margem de de uma conferência no Tribunal da Relação do Porto sobre a reforma das leis penais, Costa Andrade, penalista afecto ao PSD, comentou a ideia de se extinguir o Tribunal Constitucional afirmando que o problema "não está em quem regula a constitucionalidade das leis", mas antes "na qualidade das pessoas que se nomeiam", assim como na "competência que se refere a esse tribunal". Na sua opinião, o TC "tem competências a mais", avalia matérias "sem dignidade" para merecer a sua atenção, algumas delas meramente para-administrativas, "como a fiscalização das contas dos partidos e todo o contencioso eleitoral".
Fonte: Diário de Notícias
Sector da Justiça junta forças para propor alterações ao CPP
Numa altura em que também o procurador-geral da República já defendeu a introdução de alterações, mas depois do PCP ver recusada pelo PS a hipótese de suspensão da vigência do novo Código por seis meses, as associações acreditam não ser tarde para convencer o poder político a recuar.
"Se as posições jurídicas conseguirem um consenso alargado sobre os aspectos negativos da reforma, a voz dos práticos não pode deixar de ser ponderada por quem em abstracto elabora as leis", afirmou ao JN António Martins, presidente da ASJP.
A força das propostas, salienta Carlos Anjos, dirigente da Associação Sindical de Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC) da PJ, decorre precisamente da consensualização de quatro organizações, deixando de lado "eventuais interesses corporativos". Idêntica opinião tem António Cluny, que preside ao SMMP "Temos de passar da mera crítica para uma fase mais construtiva, um texto que possa ajudar a Assembleia da República a reflectir e eventualmente estudar alterações".
Para Rogério Alves, bastonário da Ordem dos Advogados - anfitriã do encontro -, é até uma vantagem que este "teste ao funcionamento" do Código se realize com algum distanciamento em relação à entrada em vigor. Passada a "fase mais efervescente", considera estarem reunidas condições para uma apreciação "tranquila". Ao trabalho de casa que está a ser feito por cada um dos parceiros irão juntar-se contributos de dois professores universitários. Costa Andrade e Germano Marques da Silva são os especialistas convidados para o debate de Novembro que, "em princípio", juntarão as suas vozes e ajudarão a reflectir sobre algumas normas.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Rendas: Coeficiente de actualização para 2008 fixado em 1,025
Ler o Aviso : DR
Novo regime jurídico de instituições de ensino superior em vigor a partir de hoje
O Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) foi publicado em Diário da República a 10 de Setembro e entra hoje em vigor, substituindo a lei de autonomia que vigorou no país durante quase 20 anos e que fora aprovada com unanimidade pelo Parlamento.
A Lei que agora passa a vigorar não foi tão consensual, uma vez que mesmo tendo sido alvo de mais de setenta alterações em relação ao diploma inicial, foi aprovada pelo Parlamento apenas com os votos favoráveis do PS e continua a ser contestada, em alguns dos seus artigos, por sindicatos, reitores e estudantes.
As principais novidades deste diploma são a possibilidade de universidades e politécnicos se tornarem fundações públicas de direito privado, a alteração na forma de escolha dos reitores, a hipótese de criação de consórcios entre instituições, o aparecimento de um novo órgão nas instituições - o conselho geral - e a redução da representatividade dos estudantes na gestão das universidades.
Uma das alterações introduzidas no diploma final diz respeito aos artigos referentes à constituição de fundações, que prevê esta possibilidade também para os Politécnicos e não apenas para as universidades, como constava no projecto do Governo.
Continua in SOL
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Debate entre candidatos a Bastonário
JUSTIÇA & CIDADANIA junta candidatos a bastonário da Ordem dos Advogados |
Assim, e de acordo com as «agendas digitais» dos aspirantes ao cargo de bastonário dos advogados, o próximo mês de Outubro promete ser agitado. À semelhança das últimas eleições para o cargo de bastonário da OA (em 2004), a 18 de Outubro e a convite do JUSTIÇA & CIDADANIA, os candidatos estão, pelas 21,30 horas, no emblemático Café Majestic, no Porto. No frente-a-frente promovido por nós vão, como é proposto, abordar as principais linhas programáticas das suas candidaturas, bem como algumas das recentes medidas governativas implementadas no âmbito da reforma do sector, como é o caso a recente alteração ao Código do Processo Penal. A cerca de dois meses das eleições para bastonário da OA – estão previstas para 30 de Novembro – os candidatos a sucessores de Rogério Alves têm agendados encontros com colegas da profissão do Norte a Sul, onde ouvem as suas principais preocupações e apresentam as suas propostas, caso venham a ser eleitos. A 29 de Outubro, os cinco proponentes ao cargo de bastonário dos advogados juntam-se num um outro debate promovido pela «Vida Económica» que acontece pelas 14h00, no Hotel Sofitel, em Lisboa para esgrimirem argumentos às suas candidaturas. Posteriormente, a 15 de Novembro, os candidatos voltam a encontrar-se no Café Majestic, no Porto, às 21h30, para um debate desta feita organizado pela Associação Jurídica do Porto. Fonte: O Primeiro de Janeiro |
Bastonário preside à Assembleia-Geral da UALP
Esta organização congrega, para além da OAP, as Ordens dos Advogados de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique, bem como a Associação dos Advogados de Macau. Em breve poderá também acolher a Ordem dos Advogados de São Tomé e Príncipe, actualmente em processo de constituição e cujos representantes participarão nesta Assembleia-Geral como convidados.
Para além dos trabalhos da Assembleia-Geral o programa de actividades inclui ainda a participação numa sessão do Conselho Federal da OAB, bem como reuniões com vários altos responsáveis da justiça brasileira, nomeadamente o Ministro respectivo, Tarso Genro e a Presidente do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie. O Dr. Luís Filipe Carvalho, vogal do Conselho Geral, completa e delegação portuguesa.
Antes do regresso a Portugal o Bastonário Rogério Alves proferirá uma conferência em Fortaleza, no dia 11 de Outubro, a convite da Justiça Federal do Ceará, subordinada ao tema “A Era Securitária, desafios à Advocacia no século XXI”.
Procurador obrigado a esclarecer lacuna do novo Processo Penal
O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, foi obrigado a produzir com carácter urgente uma directiva em que, na prática, manda aplicar o antigo Código de Processo Penal, no que diz respeito à nomeação de advogado para defesa de um detido ou de um arguido. É que a nova lei, se interpretada à letra, retirava ao arguido qualquer hipótese de vir a ser defendido na fase de inquérito, uma lacuna considerada muito grave.
A decisão, incomum e original uma vez que o antigo diploma foi revogado pelo actual, foi tomada depois de a Procuradoria-Geral da República ter chegado à conclusão de que o novo Código de Processo Penal, que tanta polémica tem levantado, era omisso relativamente a aspectos da defesa dos arguidos, um direito fundamental numa sociedade democrática.
A medida determinada por Pinto Monteiro foi confirmada ao JN pela Procuradoria-Geral da República, adiantando que a directiva foi divulgada por todo o Ministério Público para aplicação.
A lacuna estava, aliás, a provocar uma enorme confusão entre as polícias, em particular a GNR e a PSP - os primeiros a detectá-la - quando, perante uma detenção, tiveram que consultar o novo Código de Processo Penal para perceber qual seria o novo procedimento. Interessava, em particular, saber a quem cabia a responsabilidade pela nomeação de advogado e de defesa ao arguido, um direito fundamental.(...)
Ler mais: JN
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Tribunais: perdão de custas em acções resolvidas este ano
Em causa estarão situações como cobranças de dívidas, incumprimento de contratos ou de quaisquer outras obrigações, quer estejam ainda na fase de declaração ou já da execução.
A medida, explica o secretário de Estado da Justiça, João Tiago Silveira, faz parte de um pacote que tem em vista o descongestionamento dos tribunais e que «será em breve aprovado».
Ministro da Justiça ignorou apelos de Pinto Monteiro
Relativamente à necessidade de o MP inspeccionar a PJ, o PGR alegava que a lei de política criminal lhe dá poderes para emanar directivas para aquela polícia, mas sem lhe garantir a possibilidade de averiguar se foram cumpridas. Por isso, pedia que, no contexto da nova lei orgânica daquela força de segurança, que embora já tenha sido aprovada na generalidade pela Assembleia da República (AR), ainda se mantém em debate na especialidade, ficassem previstas as inspecções sugeridas.
Ontem, Alberto Costa lembrou, por um lado, que tal possibilidade já esteve prevista na lei há sete anos, tendo os deputados, entretanto, decidido acabar com ela. Por outro lado, acrescentou: "Passaram-se sete anos, os inquéritos-crime encontram-se ago- ra divididos por vários órgãos de polícia criminal (OPC), detendo a PJ apenas 1/5 - 20% - dos inquéritos crimes", explicou.
Em defesa dos Direitos Humanos
"Em nome de assegurar a estabilidade e harmonia no país durante os Jogos Olímpicos de 2008, o governo chinês continua a deter e perseguir os activistas políticos, jornalistas, advogados e agentes dos direitos humanos."
Se estamos unidos pelas Olimpíadas, também devíamos estar pelos direitos humanos.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Juntos na luta contra o terrorismo
Agilizar a investigação da criminalidade transfronteiriça e prosseguir “objectivos específicos no âmbito de investigações difíceis e complexas que exigem a acção coordenada e concertada de ambos os Estados”, é o objectivo cimeiro do acordo ontem assinado, em Lisboa, por Portugal e Espanha para combater o terrorismo.
A assinatura do acordo pelos ministros da Justiça e Administração de ambos os países, que reitera o compromisso anunciado por Portugal e Espanha de levar a cabo uma plena colaboração entre as forças e serviços de segurança, nos domínios da prevenção e da investigação do terrorismo, decorreu antes da reunião informal dos ministros da Justiça e assuntos internos da União Europeia, que decorre até hoje, em Lisboa, no âmbito da Presidência Portuguesa da UE.
continua in O Primeiro de Janeiro
Notários: Bastonário critica transferência de competências
Em declarações à agência Lusa, Joaquim Barata Lopes criticou a entrada em vigor do novo Código de Registo Civil no sábado, um dia depois de ter sido publicada em Diário da República, considerando-a «precipitada».
O bastonário disse que o novo Código alterou competências, passando as habilitações de herdeiros e as partilhas por óbitos e divórcio para o registo civil.
Estes dois actos «são a prática de todo o direito sucessório» e representam dados de «natureza jurídica complexa», disse o Barata Lopes, adiantando que «os notários são os grandes especialistas nesta área».
De acordo com o mesmo responsável, «os funcionários do registo civil não têm a preparação adequada, nem formação» para realizarem os actos em causa.
«As consequências desta transferência vão ser mais negativas do que positivas», advertiu Joaquim Barata Lopes, alertando também para eventuais erros que terão de ser «dirimidos através de recurso judicial».
Continua in Diário Digital