A penhora de veículos através da Internet passa a ser possível a partir de segunda-feira, uma medida que vai permitir a redução em 50 por cento do valor actual cobrado em qualquer conservatória, anunciou o Ministério da Justiça(...).
Av. da Boavista, n.º 2121, 4.º, S. 407, 4100-130 Porto
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Estatutos da AJP
Ficha de inscrição
sábado, 29 de dezembro de 2007
Penhora online de veículos a partir de segunda-feira
A penhora de veículos através da Internet passa a ser possível a partir de segunda-feira, uma medida que vai permitir a redução em 50 por cento do valor actual cobrado em qualquer conservatória, anunciou o Ministério da Justiça(...).
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Cobrança de dívidas e Acção Executiva
As novidades a introduzir em matéria de cobrança de dívidas/acção executiva visam os três seguintes objectivos:
a) 1.º objectivo: Tornar as execuções mais simples, com eliminação de formalidades desnecessárias.
Ler mais: Portal do Governo
Código de Deontologia dos Advogados Europeus – Versão Oficial Portuguesa
OA
O download do Código de Deontologia dos Advogados da União Europeia pode fazer-se aqui:
http://jurispro.net/ax/index.php?topic=728.0
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
O ano da Justiça: Balanço das reformas penais
“A maior preocupação do Governo foi procurar deslegitimar os juízes e o poder judicial, através de atitudes que os tentam transformar no bode expiatório do mau funcionamento da Justiça”, diz António Martins, que preside à Associação Sindical dos Juízes Portugueses, lembrando a “tentativa” de integrar a magistratura na Lei de Carreiras da Função Pública, chumbada pelo Tribunal Constitucional. “Foi um ano em que se perdeu ou adiou a oportunidade para reformar um sistema que precisava de uma mudança efectiva”, considera, por seu lado, o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP). Referindo-se às alterações às leis penais, diplomas criticados pela maioria dos profissionais, António Cluny reitera que se “avançou para uma reforma da investigação desadequada à criminalidade actual e aos meios disponíveis”, esquecendo-se a “necessária e urgente” revisão de “toda a fase do julgamento”.
“Tinha sido prudente que o poder político tivesse tido em atenção os sinais por demais conhecidos antes de ter efectuado a última reforma penal”, diz também Carlos Anjos, da Associação dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC) da Polícia Judiciária, explicando que certas alterações “podem vir a pôr em causa inúmeras investigações”.
Também o juiz Pedro Mourão, do Fórum Justiça Independente, entende que “as normas penais podem e devem ser aperfeiçoadas” e sublinha: “Há indicadores que nos levam a considerar que em algumas questões se legislou em excesso e noutras por defeito”. Quem não tem dúvidas em condenar as leis penais é Rui Rangel, presidente da Associação de Juízes pela Cidadania: “Não deram a resposta adequada e vieram complicar ainda mais. É preciso rever as leis e adaptá-las à realidade da criminalidade económico-financeira.”
Já António Marinho, que assume o cargo de bastonário da Ordem dos Advogados dentro de dias, classifica as medidas do Governo como “pseudo-reformas cujo único objectivo é afastar os cidadãos dos tribunais”. Quem já prometeu combater a desjudicialização da Justiça diz que “o Estado está a demitir-se de administrar a Justiça” e que “o Governo está em vias de falhar rotundamente”.
Mais optimista é o ainda bastonário Rogério Alves, que, tal como António Cluny, lembra o fracasso da acção executiva, mas diz ser “cedo” para avaliar o Governo: "Não sendo 2007 um ano de grande evolução, pode integrar-se no percurso para uma Justiça mais moderna, se houver investimento em meios técnicos e humanos."
“O balanço no sector da Justiça é francamente negativo”, conclui António Martins, mais preocupado ainda por “não vislumbrar” mudanças no próximo ano. “Muito negativo”, reforça Rangel, acrescentando que a “veia frenética do legislador só tem trazido prejuízos para a Justiça”.
A revisão das novas leis penais surge, assim, como uma das medidas necessárias. Os investigadores querem ver também rapidamente aprovada a Lei Orgânica da PJ e a generalidade dos profissionais defende a dotação de meios técnicos e humanos nos tribunais. (...)
Continua in Correio da Manhã
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Procurador pede alterações ao Processo Penal já em Janeiro
"As directivas e instruções genéricas relativas ao CPP, Código Penal e LPC, bem como as alterações a propor ao CPP estão prontas", confirma ao JN fonte oficial da procuradoria. Acrescentando que apenas por razões que não identifica ("de vária ordem", limita-se a dizer), "a sua divulgação ficou adiada para os primeiros dias de Janeiro".(...)
Continua in Jornal de Notícias
Citação
"O homem de sensibilidade justa e recta, se se acha preocupado com o mal e a injustiça, busca naturalmente emendá-la, primeiro, naquilo em que ela mais perto se manifesta; e encontrará isso em seu próprio ser. Levar-lhe-á essa obra toda a vida."
Bernardo Soares
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Um Feliz Natal
The Key to Reserva
Scorsese foi convidado pela Freixenet para fazer um pequeno filme publicitário. O resultado é este vídeo fantástico que vos deixo aqui em jeito de prenda de Natal sobre um suposto guião de três páginas e meia que Hitchcock não chegou a filmar e do qual falta uma página.
Livro Branco das Relações Laborais
"Advogados na Hora" têm a aprovação da Ordem dos Advogados
Depois da "modalidade" de escritório de advogado e da Loja Jurídica, é a vez de a Internet ser o veículo de procura de advogados . O projecto "Advogado na Hora ", a funcionar desde Abril, recruta advogados do mercado, que pagam cerca de 50 euros por ano, e estão acessíveis à consulta do cidadão. No entanto, e apesar do parecer favorável, a Ordem demorou oito meses para responder à conformidade deste projecto como previsto no Estatuto da Ordem dos Advogados.
Continua in DN online
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Diploma para reformar a Acção Executiva
Actualmente, as acções executivas pendentes no sistema judicial representam por ano 700 milhões de euros, de acordo com um documento oficial a que o CM teve acesso.
Em causa estão as acções executivas que terminaram sem êxito devido à inexistência de bens penhoráveis. Só em 2006, foram 952 206 as acções executivas pendentes, o que corresponde a 59,8 por cento de todas as acções judiciais pendentes. Este problema das dívidas incobráveis prejudica gravemente a economia. Estima--se que entrem por ano nos tribunais acções executivas no valor de 2,3 mil milhões de euros e findam apenas 1,6 mil milhões. Ou seja, ficam por cobrar 700 milhões de euros.
Para “criar um forte elemento dissuasor do incumprimento de obrigações” e “evitar processos judiciais sem viabilidade”, o Governo decidiu avançar com a publicação dos nomes dos devedores na internet. O secretário de Estado da Justiça, Tiago Silveira, garantiu porém que “esta lista se destina a devedores relapsos e não a pessoas que tiveram um problema na sua vida e, como tal, precisam de o resolver”.
Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, está previsto que um “executado em situação de sobreendividamento ou com múltiplas dívidas possa recorrer aos serviços de entidades para resolução desses problemas” e que a “adesão a um plano de pagamentos e o seu cumprimento pode permitir a suspensão dos registos da lista pública de execuções”.
Continua in Correio da Manhã
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
TC "chumba" lei da Função Pública
Livro Branco propõe fim da majoração férias até aos 25 dias
Apesar de defenderem que o número de dias de férias deve ser aumentado além da norma dos 22 dias, os membros da Comissão não conseguiram chegar a um consenso sobre o número de dias a propor, pelo que consideram que a «quantificação desse aumento releva essencialmente de uma ponderação política».
Continua in Diário Digital
Mudanças no uso das fracções autónomas só com autorização do condomínio
A recomendação surge na sequência de várias reclamações dirigidas ao Provedor de Justiça a respeito de estabelecimentos "com actividades incómodas" instalados em fracções autónomas de edifícios multifamiliares e "em desconformidade com o título constitutivo da propriedade horizontal".
Trata-se de casos em que é licenciada ou autorizada uma alteração ao uso de certa fracção, por exemplo de comércio para serviços, sem que seja consultada a assembleia do condomínio, ou mesmo perante a oposição da maioria dos condóminos.
Na recomendação, Nascimento Rodrigues solicita ao secretário de Estado do Ordenamento do Território que, na revisão em curso daquele Regime Jurídico, a regulamentação prevista "possa determinar que deva ser junta prova da autorização pela assembleia de condomínio ou, em caso disso, da modificação do título constitutivo".
O Provedor de Justiça lembra ainda que "a actividade dos estabelecimentos em causa colide frequentemente com bens jurídicos protegidos por normas de direito público". (...)
Ler mais: Lusa
Resultado Acto eleitoral triénio 2008/ 2010 Câmara dos Solicitadores
António Gomes da Cunha ( actual presidente da Câmara dos Solicitadores) foi reeleito para o triénio 2008/ 2010, num acto eleitoral que rondou os 60 por cento de participação.
Os resultados finais desta votação, que se realizou a 19 de Dezembro, serão em breve divulgados no sítio www.solicitador.net.
Base de Dados de Jurisprudência da OA
Disponível para consulta e pesquisa na área pública do portal, em http://jurisprudencia.oa.pt, em regime de livre acesso.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
CND: doping vai dar direito a prisão
Segundo a edição desta quarta-feira do jornal Público, também a nível desportivo haverá agravamento das sanções disciplinares e reforço do poder do Estado na punição de atletas e pessoal de apoio, como médicos, treinadores e dirigentes.
Actualmente, para punir o tráfico de dopantes é necessário que as autoridades se socorram de diplomas dispersos, como a legislação antidroga, se a substância fora considerada estupefaciente, ou a de venda e comercialização dos medicamentos.
A lei antidoping ainda em vigor proíbe o tráfico, mas contempla apenas sanções desportivas.
Com o anteprojecto discutido pelo CND, o tráfico (fabrico, cedência, venda, distribuição, importação ou exportação, entre outras situações) passará a ser reprimido com penas de prisão de seis meses a três anos, além de suspensões desportivas entre oito a 15 anos.
continua in Diário DigitalMagistrados do Porto recusam integrar equipa especial do PGR
A denúncia é feita na edição desta quarta-feira do Jornal de Notícias, que assegura que a magistrada está, neste momento, a ser auxiliada por dois procuradores que também trabalhar no DCIAP, em Lisboa, estrutura de onde Helena Fazenda é também proveniente.
De acordo com informações recolhidas pelo JN, Helena Fazenda planearia contar com pelo menos um magistrado do Porto, que pudesse fazer face a diligências urgentes e eventuais idas ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto (...)
SOS por SMS
Interpretação errada da Bíblia gera confusão extraconjugal
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
"Tribunal XXI" deixa o papel e abraça a Internet
Alberto Costa, ministro da Justiça, explicará o conceito, lançado no âmbito do programa "Modernizar a Justiça". A inauguração do novo palácio da Justiça de Famalicão foi o cenário escolhido porque o edifício parece ter as características do tal 'Tribunal XXI': salas de audiência (dez) equipadas com gravação digital e salas para tradução simultânea, salas próprias para testemunhas, salas para testemunhas, gabinetes individuais para magistrados, sala para advogados, gabinetes para exames médicos e celas para reclusos.
No âmbito do programa "Modernizar a Justiça", será anunciado que em 2008 o Governo gastará 500 mil euros instalando vídeo-vigilância em 20 edifícios (actualmente já existe em 62). (...)
domingo, 16 de dezembro de 2007
Os políticos não querem leis que os possam queimar
continua in Correio da Manhã
Cidadãos vão poder apresentar queixas à polícia pela Internet
Trata-se, entre outros, de crimes de ofensa à integridade física, violência doméstica, maus-tratos, tráfico de pessoas, lenocínio, furto, roubo, dano, burlas e extorsão, mas ainda auxílio à imigração ilegal, angariação de mão-de-obra ilegal ou até casamento por conveniência.
O Sistema de Queixa Electrónica (SQE) será alojado na Rede Nacional de Segurança Interna, do MAI, e partilhado pela GNR, PSP e SEF. As participações, feitas por via elec- trónica, em http/queixaselectronicas.mai.gov.pt, serão relativas a denúncias de natureza criminal, incluindo queixas-crime, "pelos cidadãos que tenham sido ofendidos ou tomaram conhecimento da prática de um crime contra terceiros". Um sistema que, admite o MAI, "é inspirado" no Simplex e "simplificará a relação dos cidadãos com a Administração Pública".(...)
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Quase uma história de Natal: "Vietnam death row prisoner found pregnant, gets life instead"
Nguyen Thi Oanh, esperava o cumprimento da sua sentença de morte através de pelotão de fuzilamento numa cela solitária. A execução não ocorreu pois descobriu-se que a prisioneira apesar de se encontrar no mais estrito isolamento estava grávida de 11 semanas e segundo o art. 35.º do Código Penal Vietnamita não se pode aplicar a pena capital a mulheres grávidas, nem a mães com filhos menores de 3 anos. Por conseguinte, a pena capital foi substituida por prisão perpétua.
"Proibido falecer no Parlamento Britânico"
Vejam as 10 leis mais ridículas aqui.
Videovigilância contra o crime nas cidades
continua in Correio da Manhã
Justiça (mais) célere
O secretário de Estado adjunto e da Justiça, José Conde Rodrigues, considerou esta adesão “mais um passo para a modernização do intercâmbio de registos criminais entre países da UE e que terá uma profunda influência na cooperação internacional no combate à criminalidade”. Este projecto integra Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Itália, Reino Unido, República Checa, Luxemburgo, Eslováquia, Polónia, Eslovénia e Portugal, mas prevê-se que seja alargado a mais países.
continua in O Primeiro de Janeiro
Cavaco promulga lei da responsabilidade civil do Estado
Esta é a segunda vez que Cavaco Silva promulga um diploma, acompanhando a decisão por uma mensagem, depois de ter feito o mesmo em Julho de 2006 com o decreto-lei que cria a Fundação de Arte Moderna e Contemporânea - Colecção Berardo.
Continua in Diário Digital
Só mesmo a língua portuguesa ...
Pediu papel e caneta e escreveu o seu testamento:
Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro concorrentes.
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Assim é a vida! Nós é que colocamos os pontos.
E isso faz a diferença.
"À Conversa com" … o Juiz Conselheiro Jubilado Messias Bento
A Associação Sindical dos Juízes Portugueses, desta feita em parceria com a República do Direito – Associação Jurídica de Coimbra, vai realizar, inserido no ciclo "à Conversa com.. ", um Jantar/Tertúlia com o Juiz Conselheiro Jubilado Messias Bento, no próximo dia 14 de Dezembro de 2007, pelas 20.00 horas, na Casa do Juiz, em Bencanta, Coimbra.
Serão seguramente temas de conversa: A CASA DO JUIZ (associação de solidariedade social); ASSOCIATIVISO NA MAGISTRATURA, INDEPENDÊNCIA E INTERVENÇÃO CÍVICA; O QUE SIGNIFICA A JUBILAÇÃO? A JUSTIÇA CONSTITUCIONAL; SER JUIZ HOJE EM PORTUGAL, mas também todos os outros que surjam na espontaneidade do convívio que reunirá muitos juízes mas também muitos outros interessados por temas relacionados com a JUSTIÇA, CIDADANIA e SOLIDARIEADE SOCIAL, ou que simplesmente queiram juntar-se à homenagem
As inscrições deverão ser efectuadas para a sede da ASJP, por telefone ( 21.7816180 ), fax (21.7935035 ) ou correio electrónico (correioasjp.pt)
preço jantar: € 27,00
Contamos com a presença de todos quantos queiram associar-se a esta iniciativa.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Reorganização do sistema judicial - Tribunais vão ter gestores profissionais
O anúncio foi feito ontem pelo secretário de Estado Adjunto e da Justiça, numa visita de trabalho ao Canadá, na qual manteve contactos com responsáveis governamentais e do sistema judicial canadiano.
José Conde Rodrigues elencou alguns pontos mais emblemáticos deste plano. Para já sabe-se que as actuais 230 comarcas espalhadas pelo país serão concentradas em apenas 35 comarcas. Para cada uma destas divisões será criada a figura do “administrador de tribunal” com responsabilidade de gestão, a par do juiz presidente. Fonte oficial do ministério da Justiça adiantou ao Diário Económico que este responsável não terá funções acrescidas às que actualmente são desempenhadas, será o responsável pela comarca.
A Assembleia da República prepara-se assim para receber uma das três últimas matérias que constam do pacto da justiça, assinado entre o PS e o PSD, restam a reforma da acção executiva e a revisão dos estatutos dos magistrados. (...)
Ler mais: Diário Económico
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Novo processo penal pode trazer sérios problemas de criminalidade
Os avisos de Maria José Morgado A procuradora geral adjunta, Maria José Morgado, admitiu a possibilidade de o novo Código Processo Penal (CPP) trazer “sérios problemas” de criminalidade dentro de alguns anos. “Ou vamos ser capazes de viver com este CPP ou daqui a quatro ou cinco anos vamos ter sérios problemas ao nível da criminalidade grave ou organizada”, defendeu a procuradora geral adjunta, na última sessão do Colóquio Sobre a Reforma do Processo Penal que decorreu na Univerdade Lusiada, em Lisboa. Ver Noticia (O Primeiro de Janeiro) |
Revisão do Código da Estrada trava novo sistema de multas
A "doença crónica" da prescrição de multas de trânsito irá manter-se nos próximos meses, devido a atrasos em mudanças legislativas necessárias à reorganização do sistema de processamento. Está preparado um novo modelo que deverá reduzir em quase um terço o tempo médio de emissão da decisão administrativa, mas não estará a funcionar antes do segundo semestre de 2008. Tudo porque obriga à revisão do Código da Estrada, mas a proposta de lei ainda não saiu do Ministério da Administração Interna e terá de ser submetida à Assembleia da República.
O Governo tinha anunciado, em Março, a intenção de ter um novo sistema a funcionar até final do ano. De acordo com um estudo encomendado à consultora Accenture, que propôs o desenho do modelo, o objectivo é reduzir de 391 para 144 dias o tempo médio até à emissão da decisão sobre a sanção a aplicar - contabilização que exclui o tempo exigido pela cobrança efectiva. Em causa estão sempre os autos indirectos, ou seja, em que o condutor não é notificado na hora, que representam cerca de 65% do total e são os mais complexos. (...)
Ler mais: Jornal de Notícias
sábado, 1 de dezembro de 2007
António Marinho Pinto eleito novo Bastonário da Ordem
O advogado, jornalista e professor universitário António Marinho Pinto foi eleito na sexta-feira o novo bastonário da Ordem dos Advogados (OA) prometendo dedicar-se em exclusivo "às grandes causas" e a exercer as suas novas funções "a tempo inteiro".
Em segundo na votação ficou o antigo conselheiro para os Assuntos Políticos e de Justiça do ex-Presidente da República Jorge Sampaio, Magalhães e Silva, seguido do professor Menezes Leitão e por fim Garcia Pereira, líder do PCTP/MRPP.
"Só será uma verdadeira vitória se nenhum advogado se sentir derrotado. Batalharei para devolver à Ordem o seu prestígio e para que a justiça seja feita nos tribunais e não em repartições públicas e empresas", afirmou.
António Marinho Pinto sublinhou ainda a "aquela que aponta ser a maior votação na história da ordem" como um "reforço da representatividade" mas também como uma responsabilidade acrescida".
António Marinho Pinto, que também é professor convidado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, de 57 anos de idade, é natural de Amarante e foi o segundo candidato mais votado nas eleições anteriores, de que saiu vencedor Rogério Alves.
Marinho Pinto pertenceu à equipa liderada por José Miguel Júdice, tendo sido afastado pelo bastonário das suas funções na presidência da Comissão dos Direitos Humanos pelas críticas duras que dirigiu - e mantém - à magistratura portuguesa, em vésperas do Congresso da Justiça promovido pela Ordem dos Advogados, em 2003.
O novo bastonário da Ordem dos Advogados tem a carteira profissional de jornalista há cerca de 30 anos.
NYM/OM.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Greve: Adesão de funcionários judiciais pode encerrar tribunais
Em declarações à Agência Lusa, Fernando Jorge, presidente do SFJ, reiterou a "adesão total" à greve geral convocada pelos sindicatos da CGTP e UGT e espera que "muitos tribunais estejam encerrados sexta-feira".
"Fizemos vários apelos aos associados junto dos tribunais para que aderiram à greve. Por isso, estamos convictos que a adesão será enorme. Motivos para protestar não nos faltam", justificou.
João Palma, secretário-geral do SMMP, disse à Lusa que a posição deste sindicato é de "solidariedade relativamente à greve" e de "total compreensão dos motivos" que levaram à convocação da paralisação, deixando ao critério de cada um aderir ou não ao protesto.
Semelhante é a posição da ASFIC, com o seu secretário-geral, Carlos Garcia, a referir à Lusa que a associação está "solidária" com a greve e considera "justos" os "motivos" do protesto, mas como estrutura não adere à greve convocada pelos sindicatos da Função Pública.
"Deixamos ao critério de cada associado fazer ou não greve", adiantou.
Idêntica posição foi também tomada pela Associação Sindical dos Seguranças da PJ (ASS/PJ).
"Não aderimos oficialmente à greve, mas deixamos à consideração dos nossos associados fazê-la", disse à Lusa o presidente da ASS, Nuno Moreira.
Por outro lado, o Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) também manifesta apoio à greve da Função Pública, conforme disse à Lusa o presidente da estrutura sindical, Armando Ferreira.
A greve da Função Pública marcada para sexta-feira foi convocada pelos sindicatos da CGTP e UGT em protesto pelos aumentos salariais de 2,1 por cento decididos unilateralmente pelo Governo e pela alegada falta de vontade negocial do Executivo relativamente a outras matérias que tem estado em discussão, nomeadamente carreiras e vínculos.
FC/CC/RRA.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
As Revisões Penais e Processuais Penais de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
PGR receia dependência do poder político
"Não aceitarei ser um PGR dependente do poder político", vincou Fernando Pinto Monteiro, em entrevista à "Visão", a propósito do diploma recentemente aprovado na Assembleia da República sobre vínculos, carreiras e remunerações na Função Pública e que faz referência também aos juízes e aos magistrados do Ministério Público (MP).
continua in Jornal de Notícias
Lei de licenciamento comercial menos burocrática e mais rápida
Nos critérios de avaliação dos processos estão ainda, pela primeira vez, a promoção do "conforto da compra", a não discriminação dos cidadãos portadores de deficiência e a adesão a processos de resolução de conflitos de consumo. A componente ambiental também faz parte da pontuação. A utilização de energias alternativas ou materiais recicláveis (e reciclagem de resíduos) vão servir de "bónus" às empresas investidoras. De resto, continua a privilegiar-se os concelhos do interior e a contribuição do estabelecimento para a diversidade comercial de forma a promover a concorrência. O emprego é critério de pontuação, mas em vez da criação de postos de trabalho, a nova lei fala da "qualidade" do emprego gerado.
continua in Diário de Notícias
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Ordem criticada afasta advogados das eleições
Hoje, os interesses dos advogados de Lisboa são diferentes dos dos advogados do Porto, Faro ou Coimbra”, diz Rodrigo Santiago, constatando que “as eleições têm vindo a perder entusiasmo”.
“Tenho uma perspectiva crítica do que tem sido a actividade tradicional da Ordem. A actual situação da profissão exigiria uma nova concepção de actividade da Ordem”, subscreve o também conhecido causídico de Aveiro, Celso Cruzeiro, sublinhando, porém, que este não é um tema que se desenvolva em poucas linhas e que merece uma reflexão aprofundada. Já João Correia, que nas últimas eleições foi candidato, é peremptório: “A Ordem não existe. Os advogados foram afastados da Ordem e agora estão a manifestar esse afastamento”.
O diagnóstico traçado pelos experientes advogados encaixa totalmente nos problemas denunciados pelos mais jovens que, em geral, “não estão motivados para participar nas iniciativas da Ordem, mesmo quando o que está em causa são as eleições”. Segundo um inquérito ontem divulgado, realizado pelo fórum dos Jovens Advogados – integrado na candidatura de Magalhães e Silva –, 64,7 por cento dos jovens advogados não se sente representado pela Ordem e 55 por cento não concorda com o seu modelo de organização e funcionamento.
“A Ordem ou se reformula completamente ou vai perecer”, prevê Rodrigo Santiago, lembrando que, “antigamente, todas as pessoas tinham opinião e hoje ninguém a tem”. João Correia, que faz questão de lembrar que foi um “empenhado militante da Ordem”, constata também que há agora um “desinteresse natural”, porque a Ordem “deixou de ser a associação dos advogados”.
Advogados: Jovens causídicos elegem "morosidade" como maior problema da Justiça
A "falta ou desorganização de meios" surge como o segundo maior problema da Justiça em Portugal, com 28,7 por cento.
O estudo, hoje divulgado, foi promovido pelo Fórum de Jovens Advogados, integrado na candidatura de Magalhães e Silva a Bastonário dos advogados, e conclui, entre outros pontos, que 55 por cento dos inquiridos discordam do actual modelo de organização e funcionamento da Ordem dos Advogados (OA).
Segundo o mesmo estudo, 64,7 por cento dos inquiridos "não se considera representado na Ordem dos Advogados" e, quando questionados sobre a criação na OA de um Instituto de Jovens Advogados, 78,3 por cento concordam com a utilidade do mesmo.
As conclusões indicam, também, que 65 por cento dos inquiridos qualificam de "boa" ou "muito boa" a formação recebida pelo respectivo patrono durante o seu estágio e mais de dois terços dos inquiridos concordam com a realização de um exame de acesso ao estágio de advocacia.
Um terço dos inquiridos qualificam de "importante" ou de "muito importante" a Ordem dos Advogados na sua actividade como advogado.
"Com este inquérito on-line pretendeu-se saber qual a opinião dos advogados em início de carreira sobre temas como o do exercício da profissão, a experiência vivida no período de estágio, a formação na Ordem e a relação com a OA", referem os promotores da iniciativa.
Entretanto, a Associação Nacional dos Jovens Advogados (ANJAP) organiza sexta-feira, em Lisboa, um jantar/debate entre os quatro candidatos a bastonário da Ordem dos Advogados - Menezes Leitão, António Marinho Pinto, Magalhães e Silva e Garcia Pereira -, onde estarão também presentes os demais candidatos independentes a diversos órgãos da OA.
"Numa conjuntura em que mais de metade dos advogados são jovens, mas em que o afastamento destes relativamente à OA é uma realidade indiscutível, urge conhecer os programas e opiniões dos advogados que agora se apresentam como candidatos a bastonário", refere a ANJAP em comunicado.
O objectivo da iniciativa é lançar algumas reflexões, designadamente se faz sentido manter a actual estrutura da Ordem dos Advogados, discutir se a OA é representativa da classe e a que se deve o afastamento de mais de metade dos advogados da sua associação profissional.
"Qual a posição dos candidatos relativamente aos atrasos no pagamento do serviço prestado no âmbito do patrocínio oficioso? Como fazer valer o direito à remuneração dos advogados pelo serviço prestado face ao Governo? Que medidas concretas defendem?", são outras das questões a debater.
A ANJAP está ainda interessada em discutir o modelo de ingresso na profissão, se devem ou não ser instituídos "numerus clausus" e se Portugal tem um número excessivo de advogados.
Face "aos movimentos de desjudicialização e desformalização que o Governo propugna", a ANJAP quer ainda saber qual o papel do advogado e a garantia de mais e melhor Justiça para o cidadão.
As eleições para os corpos dirigentes da Ordem dos Advogados estão marcadas para 30 de Novembro.
FC/TQ.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Hoje: Conferência sobre as Alterações ao Código de Processo Civil
O Conselho Distrital do Porto organiza no dia 20 de Novembro pelas 18,30h uma conferência subordinada ao tema “Alterações ao Código Processo Civil”. Terá como orador o Exmo. Sr. Dr. Pedro Pinheiro Torres, no Auditório da Universidade Lusíada, sita na R. Dr.(...) Ver mais.
Fonte: Ordem dos Advogados
XIII Jornadas Hispano-Luso-Brasileiras de Direito do Trabalho
Dias 23 e 24 de Novembro na Escola de Direito do Porto da Universidade Católica Portuguesa
Programa
Sexta-feira, 23 de Novembro
10h00
Recepção dos conferencistas e dos participantes
Discursos de boas vindas a cargo dos Professores António Monteiro Fernandes, Mozart
Russomano e Agostinho Guedes (Director da Escola de Direito do Porto, da Universidade Católica Portuguesa)
11h15
Intervalo
11h30
Tema I: A revisão do paradigma laboral
Relatores:
Professor André Jobim de Azevedo (Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre)
Professor Jesús M.ª Galiana Moreno (Universidad de Murcia)
Professor Menezes Leitão (Universidade de Lisboa)
13h30
almoço
15h30
Tema II: A contratação colectiva ao nível da empresa
Relatores:
Professor Emílio Rothfuchs Neto (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
Professor Fermin Rodríguez-Sañudo Gutierrez (Universidad Pablo de Olavide de Sevilla)
Mestre Regina Redinha (Universidade do Porto)
Sábado, 24 de Novembro
10h30
Tema III: Mercado de trabalho e protecção social
Relatores:
Professor Estêvão Mallet (Universidade de São Paulo)
Professor Jesús Martinez Girón (Universidad de
Mestre Catarina de Oliveira Carvalho (Universidade Católica Portuguesa, Escola de
Direito do Porto)
13h00
Encerramento
Coordenadores:
Alfredo Montoya Melgar, António Monteiro Fernandes e Mozart Russomano
Organizador na Escola de Direito do Porto da UCP:
Júlio Gomes
Preço:
40 Euros (Recém-licenciados 35 Euros)
Inscrições:
Manuela Sousa - msousa@porto.ucp.pt
Direcção da Escola de Direito
Rua Diogo Botelho, 1327 4169-005 Porto t. 226 196 284 f. 226 196 291
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Jantar-debate: PRÁTICA CONSTITUCIONAL
A Associação Jurídica do Porto tem a honra de convidar V. Exa. para comparecer em jantar-debate, subordinado ao tema: PRÁTICA CONSTITUCIONAL, com a presença do PROF. DOUTOR GOMES CANOTILHO e que terá lugar no próximo dia 21 de Novembro, pelas 20.30 horas, no Restaurante Portucale, sito na Rua da Alegria, 598, Porto, reservado exclusivamente para este evento.
Agradece-se que efectue a sua inscrição para o jantar p/ o telef. n.º 220 159 476 ou para o e-mail: direitoemdebate-ajp@sapo.pt, sendo que o pagamento correspondente a Eur. 25,00 por pessoa para associados e de Eur. 35,00 para não associados poderá ser efectuado no local.
Contamos com a sua presença!
Tribunal da Relação deu razão a despedimento de cozinheiro com HIV
Os três juízes desembargadores que assinam o acórdão da Relação - Filomena Carvalho, José Mateus Cardoso e José Ramalho Pinto - tinham ao seu dispor dois pareceres científicos, um deles pedido pela Coordenação Nacional para a Infecção HIV/sida ao Centro de Direito Biomédico, que desmentem alegados riscos de transmissão de um cozinheiro. Mas ignoraram-nos na sua decisão de Maio deste ano. O funcionário recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça.
O coordenador nacional para a infecção HIV/sida, Henrique Barros, não comenta a decisão judicial, mas "cientificamente" afirma que, "do ponto de vista biológico, as conclusões tiradas nunca foram provadas nem a comunidade científica as considera plausíveis". Explica que é verdade que o vírus existe no suor, lágrimas e saliva, "só que é irrelevante em termos de riscos de transmissão porque as concentrações do vírus nessas circunstâncias são incapazes de transmitir a infecção".
Continua in PÚBLICO. PT
Notariado - liberalização de preços
A medida foi confirmada ao CM pelo secretário de Estado da Justiça, Tiago Silveira, que explicou que o principal objectivo é “estimular a concorrência [como já defendeu a Autoridade da Concorrência] para garantir um melhor serviço ao consumidor”. A Ordem dos Notários – que não foi chamada a pronunciar-se nem avisada – considera que o Governo, já acusado de “perseguição irracional”, está a ir longe de mais. [...]
Fonte: Correio da Manhã
Já se vê o fundo ao fundo do túnel?
Mário Frota*
Aí se prescreve:
“1- Incumbe ao Estado, às Regiões Autónomas e às autarquias locais proteger o consumidor, designadamente através do apoio à constituição e funcionamento das associações de consumidores e de cooperativas de consumo, bem como à execução do disposto na presente lei.
2- A incumbência geral do Estado na protecção dos consumidores pressupõe a intervenção legislativa e regulamentar adequada em todos os domínios envolvidos.”
As subvenções que o Estado atribui às instituições de consumidores, à generalidade das instituições, não são nem suficientes nem proporcionais à actividade desenvolvida por cada um dos candidatos.
A bem dizer não se trata de meros subsídios.
O Estado exige – na apresentação das candidaturas – que se submetam projectos que co-financiará em montantes, por vezes, irrisórios.
E, em geral, não assegura o funcionamento das instituições, como seria mister fazer em determinadas circunstâncias, ante o serviço público prestado, em particular, aos consumidores carenciados, hipossuficientes.
No decurso de 2007, afirma-se que o “bolo” das subvenções sofreu uma redução de 60%, no afã de se reduzirem as despesas públicas.
Os montantes atribuídos para projectos às instituições mais operantes são ridículos.
E, no entanto, há fundos para a indústria, para o comércio, para os serviços, para a formação inter-sectorial, meios avultados para actividades do mais diverso jaez, que não para as instituições de consumidores autênticas, autónomas e genuínas.
O denominado “sistema de defesa do consumidor” é o parente pobre na partilha dos dinheiros públicos.
E, no entanto, em homenagem aos equilíbrios que força é preponderem no mercado de consumo, tornar-se-ia indispensável repartir com equanimidade os recursos.
É facto que o próprio Estado alimenta - quantas vezes! - associações criadas artificialmente ou embustes outros que curial seria se erradicassem do lastro associativo para que se separasse “o trigo do joio”.
O que só perturba o panorama. E confunde os espíritos…
O Estado já se propôs conceder a uma dada instituição instalações luxuosas.
Mas associações há que vivem à míngua de recursos e nem disponibilidades têm para a renda de um qualquer “pardieiro”…
As desigualdades de tratamento do Estado, no passado, foram clamorosas.
Mas constitui imperativo de cidadania lograr soluções para superar a situação presente e os horizontes baços, sombrios que se divisam.
Paulo Morais, em recente escrito publicado n’ O Diário Económico, oferece – na esteira do que sustentara no “Fórum de Debate em torno da Acção Colectiva em Portugal”, que houve lugar em Sintra em Outubro pretérito – soluções dignas, a um tempo, de registo e reflexão.
Ângela Frota, Cristina Rodrigues de Freitas e Teresa Madeira, na obra “Das Acões Colectivas em Portugal”, editada pela Direcção-Geral do Consumidor, no quadro da Presidência Portuguesa da União Europeia e que serviu de pano de fundo à Conferência “Em busca de uma Acção Colectiva Europeia?”, realizada a 9 e 10 de Novembro corrente no Pavilhão Atlântico, em Lisboa-Oriente, dizem a tal propósito:
“Confeririam para o fundo os montantes das indemnizações arbitradas, ao abrigo da impossibilidade do cumprimento de obrigações específicas que o demandado satisfará
· Os montantes de indemnizações prescritas
· As coimas infligidas em decorrência da violação de normas que relevam da carta de direitos do consumidor, em reformulação da disciplina até então traçada
· As multas penais aplicadas em resultado de processos instaurados no âmbito do ordenamento jurídico-penal do consumo
· As indemnizações e multas provenientes de acções temerárias ou de processos em que comprovadamente se litigue de má-fé
Notificar-se-ia o fundo da propositura de qualquer acção colectiva, podendo nela intervir - a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição - enquanto “amicus curiae”.
O fundo registaria e divulgaria os pertinentes elementos financeiros, especificando a origem e o destino dos recursos.
O fundo daria ainda regular publicidade às subvenções outorgadas às instituições beneficiárias que promovam actividades em prol dos interesses e direitos dos consumidores.”
Há que debater o Fundo. Há que construir o Fundo. Há que prosseguir indefectivelmente a protecção do consumidor.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Placa de escritório de Advogado
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé julgou procedente uma impugnação efectuada por um Advogado relativamente à liquidação de taxa de publicidade efectuada por uma Câmara Municipal, com referência a uma placa de escritório de advogado.
Pacto da Justiça em risco
"Tem de haver lealdade"
"Não podemos adulterar um acordo que definiu regras gerais de funcionamento da Justiça através de diplomas bem mais estruturantes e que vão colocar em causa o que foi acordado", alega Menezes, que pede um veto presidencial ao diploma das carreiras, que seguiu ontem para Belém. Caso seja promulgado, lembra que o partido "tem instrumentos como a fiscalização sucessiva da constitucionalidade".
Quanto à lei orgânica da PJ, o PSD contesta que seja aprovada antes das leis de investigação criminal e de segurança interna, pois remete para leis que ainda não foram alteradas, vincou, ao JN, o vice-presidente da bancada Luís Montenegro. Uma ideia reforçada por Paulo Rangel na audição parlamentar ao ministro da Justiça, que considerou ser essa a nova táctica do Governo, "a táctica do salame ou do gato escondido com o rabo de fora". E foi peremptório "Tem de haver lealdade. Não estamos disponíveis para factos consumados".
Continua in Jornal de Notícias
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Debate entre os candidatos a Bastonário da Ordem dos Advogados
Estamos a pouco mais de 15 dias das eleições e trata-se de um debate decisivo que contribuirá certamente para o total esclarecimento dos "eleitores", permitindo a confrontação de ideias para a escolha do melhor projecto para a Ordem dos Advogados.
Trapalhadas legislativas
"Na semana que findou a Assembleia da República publicou a Declaração de Rectificação nº 105/2007, de 9 de Novembro, que rectificou a Declaração de Rectificação nº 100-A/2007, de 26 de Outubro, que havia rectificado a lei nº 48/2007, de 29 de Agosto, lei esta que procedera à 15.ª alteração ao Código de Processo Penal. Parece brincadeira, mas não é. O CPP precisava de ser revisto e a AR publicou uma alteração. Foi a 15ª alteração. Não é comum um código de processo, que até é recente, ter já 15 pacotes de alterações. Sinais dos tempos? Contudo, esta lei de alteração foi publicada com erros. Foi, pois, necessário rectificar os erros da lei que alterava o CPP e, para tal, a AR publicou uma declaração de rectificação em finais de Outubro. Uma extensa lista de gralhas, imprecisões e correcções foi promovida, a par, segundo alguns, de uma verdadeira e ilegítima revisão da lei, em aspectos substantivos. Mas lá entrou em vigor. A AR publicou agora uma rectificação à rectificação que havia rectificado a lei que alterara o CPP pela 15.ª vez. Esta rectificação da rectificação que rectificava a dita lei não é uma curta declaração de duas ou três gralhas. São duas páginas inteiras do DR com rectificações. A denunciar e ilustrar a existência de uma verdadeira trapalhada jurídica. Trapalhada, recorde-se, que se seguiu a um coro de protestos que já havia surgido quando da publicação da lei inicial, cujo período de vacatio legis foi excepcionalmente reduzido. Contra todas as boas regras na matéria. Não se alcança porque razão este tempo, o nosso tempo, trata tão mal o mundo jurídico. A actividade legíferante da AR é a mais nobre das funções do Estado, atendendo até à legitimidade própria do exercício: estatuição de regras ditadas pelo povo, para o povo. E a excelência da actividade legislativa até tem tradições entre nós. Basta lembrar o trabalho da Câmara Corporativa. Quer-nos parecer que estas tarefas estão agora entregues a gente de segunda categoria." Barros de Figueiredo in Jornal 24 Horas |
Funcionalização, segundo Vital Moreira
«Está a suscitar protestos o novo regime dos vínculos, carreiras e remunerações dos trabalhadores da administração pública, na parte em que abrange os juízes e os magistrados do Ministério Público, embora salvaguardando o disposto na Constituição e em leis especiais quanto aos mesmos. Importa analisar os termos da questão. Apesar das referidas salvaguardas em relação à Constituição e ao estatuto legal especial das magistraturas, deve considerar-se constitucionalmente infundada e politicamente errada a qualificação dos juízes como funcionários ou trabalhadores da administração pública. Eles não são tecnicamente trabalhadores, nem integram a administração pública. Não têm uma relação de emprego, não estão sujeitos a uma relação de subordinação, não compartilham de outras características próprias da relação laboral. Os juízes são titulares de um cargo público, desempenhando a função judicial, caracterizada pela sua independência, inamovibilidade, irresponsabilidade e garantias especiais de imparcialidade, função essa que não pode ser integrada no conceito de administração pública, cujo desempenho é por definição dependente e responsável. (...)» Fonte: Público |
Juízes consideram lei criminal inconstitucional
continua in Diário de Notícias
Ministério da Justiça adquire viaturas de luxo
O gabinete de imprensa de Alberto Costa, em esclarecimentos ao DN, confirmou a compra, mas garante que "o processo decorreu no estrito cumprimento do enquadramento legal". As Finanças, por seu lado, confirmaram as restrições às aquisições, mas até ao fecho da edição não se pronunciaram sobre o pedido de autorização.
continua in Diário de Notícias