Carlos Pinto de Abreu, candidato à presidência do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados, afirmou ontem que, em Portugal, a “Justiça é uma máquina anquilosada, lenta e inconclusiva, incapaz de produzir provas e julgar em tempo útil”.
Falando na apresentação da sua candidatura, numa sala do Palácio da Justiça de Sintra, Carlos Pinto de Abreu disse também que “a Justiça em Portugal, infelizmente, não é igual para todos” e que funciona como uma “máquina anquilosada” e “mais apropriada para triturar a paciência de um credor e a reputação de um inocente do que para fazer cumprir obrigações e identificar responsáveis”.
Pinto de Abreu, actualmente presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados (OA) e com vários processos mediáticos, incluindo o «caso Maddie», acrescentou que os sucessivos governos em Portugal “nunca colocaram a Justiça e o cidadão comum no topo das prioridades” do Estado.Considerou que “há uma escalada do Estado no sentido da desnecessária, gravosa e crescente restrição dos direitos individuais” e que “não se vê semelhante vontade e empenho na promoção dos direitos sociais”.
Continua in O Primeiro de Janeiro
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