Marinho Pinto considera que algumas empresas públicas "são uma espécie de cartel para sacar dinheiro aos cidadãos". Algumas parecem "aquele velho vigarista de feira que vendia banha da cobra, utilizando os esquemas mais enganadores".
Sobre a Justiça, o bastonário da Ordem dos Advogados - que "disparou" em várias direcções - voltou a reclamar "uma cultura de respeito nos tribunais em vez de uma cultura de poder exercido por alguns magistrados que parecem crianças".
Convidado pelo Movimento Cívico de Paços de Ferreira a abordar o tema "Direitos de Cidadania versus Poder Económico", o representante dos advogados portugueses não poupou, ontem à noite, "epítetos" a diversos poderes instalados.
O país assiste, disse, a "roubos institucionalizados e legalizados" por parte de algumas empresas públicas que praticam "taxas e preços especulativos, muito acima do livre jogo da oferta e da procura de mercado". E, frisou, "não há sequer um sistema de Justiça, que ponha cobro e saiba moralizar esta situação porque o sistema público está organizado, não em função das pessoas, mas dos interesses das empresas".
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